CIM do Alto Minho defende projeto-piloto para testar regime de isenção de portagens nas ex-Scut
03 Maio 2016, 12:37
O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e da Câmara de Viana do Castelo defendeu hoje que a região deve integrar um projeto-piloto para testar a aplicação de regime de isenção total das portagens e de redução dos preços de combustíveis.
Em comunicado, hoje, o líder daquela estrutura que congrega dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo adiantou que aquele projeto-piloto, a aplicar na A28, iria “apoiar a dinamização económica desta zona de fronteira e contribuir também para revitalização do tecido económico da região”.
A medida foi hoje defendida por José Maria Costa, que é também presidente da Câmara de Viana do Castelo numa reunião de trabalho da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, realizada em Mondim de Basto.
O encontro, onde participaram representantes das comunidades intermunicipais do Ave e Cávado, destinou-se a “auscultar aquelas entidades relativamente a propostas de medidas para as zonas de baixa densidade”.
“O autarca reivindicou junto daquele órgão que haja discriminação positiva relativamente às portagens da A28”, lê-se na nota.
Segundo o documento, José Maria Costa referiu “que a introdução de portagens na ex-Scut (autoestrada anteriormente sem custos para o utilizador), entre Viana do Castelo e Porto “trouxe constrangimentos vários, uma vez que a autoestrada está integrada numa área territorial de fronteira onde está localizada a maior zona de tráfego e circulação fronteiriça e onde foram registadas quebras de 40 por cento nas áreas de restauração e hotelaria”.
“Esta situação levou também à deslocalização de unidades empresariais e ao aumento do desemprego na região, sendo que os valores das portagens na A28 têm os custos mais elevados do país”, sublinhou, citado no comunicado.
Em causa está, “a deslocalização de unidades ligadas ao sector industrial e logístico que contrariam o esforço que as autarquias realizam ao longo do ano para cativar a fixação de empresas e novas unidades empresariais nesta zona de baixa densidade”.