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Classificação de oito geossítios de Viana vai entrar em discussão pública

Rádio Alto Minho

24 Fevereiro 2017, 12:17

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A classificação de oito geossítios de Viana do Castelo como monumentos naturais vai ser submetida a discussão pública, durante 20 dias, a partir de março de acordo com o aviso hoje publicado em Diário da República.

De acordo com aquele anúncio “as observações ou sugestões” ao processo de classificação dos oito monumentos naturais locais de Viana do Castelo devem ser encaminhadas para o Serviço de Atendimento ao Munícipe (SAM) ou para a página eletrónica do município”.

A proposta de processo de classificação que vai entrar em discussão pública foi aprovada, por unanimidade, em setembro de 2016, em reunião camarária.

Em abril daquele ano, a mesma designação tinha sido atribuída a outros cinco daqueles locais, situados sobretudo na faixa litoral de Viana do Castelo, abrangendo uma área total de 600 hectares.

As áreas agora propostas para classificação correspondem a oito monumentos naturais que abrangem uma área superior a 2.700 hectares e “foram selecionadas por avaliação dos geossítios identificados na segunda e penúltima fase de inventariação do projeto do Geoparque Litoral de Viana do Castelo”.

Os sítios agora objeto do pedido de classificação localizam-se predominantemente na faixa litoral do concelho nos locais designados como pavimentos graníticos da Gatenha, com 27 hectares e situados no limite com o concelho de Caminha, as Cascatas do Poço Negro, com 52 hectares situadas na freguesia de Areosa, e as Cascatas da Ferida Má, geossítio corresponde ao troço do rio Âncora, entre as freguesias da Montaria e Amonde com um total de 36 hectares, entre outros.

Em outubro passado, o presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou que, até final de 2017, vai ser formalizada uma candidatura à UNESCO para a classificação do geoparque do litoral do concelho como Património da humanidade.

A preparação da candidatura está a cargo do departamento de Ciências da Terra da Universidade do Minho, do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, da Quercus e do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.

Segundo o geólogo e responsável científico pelo projeto da autarquia, Ricardo Carvalhido, a constituição do geoparque está orçada em cerca de 700 mil euros, financiados por fundos comunitários do Portugal 2020.

O projeto do geoparque do litoral de Viana do Castelo foi distinguido, em abril passado, com o Prémio Geoconservação 2016 atribuído pelo grupo português da ProGEO e pela Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico.

No total, a inventariação realizada nos dois últimos anos pela autarquia identificou 17 locais como potencialmente alvo deste processo de classificação.

O processo de classificação visa conceder a estas áreas “um estatuto legal de proteção adequado à manutenção da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas e do património geológico, bem como à valorização da paisagem”.

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