Ministro do Ambiente diz que demolição do prédio Coutinho só depende decisão judicial
23 Janeiro 2017, 19:41
O ministro do Ambiente, afirmou hoje que o prédio Coutinho, Viana do Castelo, “só não foi ainda demolido porque Portugal é um Estado de Direito”, garantindo o apoio político ao projeto que disse ter financiamento assegurado.
“O prédio Coutinho só não foi ainda demolido porque Portugal é um Estado e, nesse Estado de direito, um conjunto de moradores colocaram um conjunto de ações para inibir a sua demolição. Há apenas uma ação para julgar, junto do Tribunal Constitucional que a VianaPolis acredita, tal como ganhou todas as outras até aqui, foram dezenas de ações que foram interpostas, ganhará esta também”, disse João Pedro Matos Fernandes.
O governante disse que “não poder adivinhar o tempo nem o sentido da decisão judicial” mas garantiu que se for favorável “proceder-se-á à demolição do prédio Coutinho, para qual existem verbas e para a qual a VianaPolis tem um mandato”.
“Acreditamos, firmemente, que a razão está connosco, que está próxima de ser tomada e que, imediatamente a seguir se procederá à demolição do prédio Coutinho. Viana é uma cidade lindíssima e sem o prédio Coutinho ficará ainda mais bonita”, referiu.
Em dezembro passado foi decidida a prorrogação da vida daquela sociedade, até 31 de dezembro de 2017. O pedido de prolongamento da sociedade foi solicitado aos Ministérios do Ambiente e Finanças que detêm 60% do capital social, mantendo inalterado o seu objeto social, a demolição do prédio Coutinho, travada há 16 anos por processos judiciais movidos pelos moradores no edifício Jardim.