Novo comandante da GNR de Viana do Castelo quer manter “baixos” níveis de criminalidade no Alto Minho

O novo comandante da GNR de Viana do Castelo quer manter “baixos” os índices de criminalidade e de sinistralidade rodoviária no Alto Minho, garantindo o empenho daquela força policial apesar da “séria contenção orçamental” .

“Não obstante os índices de criminalidade e sinistralidade rodoviária registados no distrito de Viana do Castelo se encontrarem em valores relativamente baixos face à média nacional, sabemos que a obtenção e a manutenção destes resultados se reveste de especial dificuldade e que o quadro com que, atualmente, nos deparamos não se afigura dos mais favoráveis tanto mais que associado à séria contenção orçamental em que continuamos a viver”, afirmou o coronel Agostinho José Lopes da Cruz, durante o discurso de tomada da posse.

Com 55 anos de idade, natural de Terras de Bouro, no distrito de Braga, o novo comandante de Viana do Castelo iniciou a sua carreira militar como oficial miliciano no corpo de tropas paraquedistas, onde esteve colocado desde 23 de janeiro de 1983 até ao ingresso no curso de oficiais da Guarda Nacional Republicana, em 6 de janeiro de 1986.

O novo comandante, que sucede ao coronel Carlos Mateus da Conceição Ferreira, dedicou ainda “uma palavra especial” ao comandante da Guardia Civil de Pontevedra, presente na cerimónia realizada no Comando Territorial situado na capital do Alto Minho.

“A vossa presença nesta cerimónia reveste-se de elevado significado pois representa, aos olhos de todos, o reforço da cooperação bilateral já de si muito profícua entre a Guarda Nacional Republicana e a Guardia Civil”, sustentou o novo comandante que tem, sob a sua alçada mais de meio milhar de militares distribuídos por todo o distrito de Viana do Castelo.

O comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, tenente-general Manuel Mateus Costa da Silva Couto, que presidiu à cerimónia de tomada de posse, realçou a “experiência profissional e os atributos pessoais” do novo comandante afirmando ser “garantia” de que “levará a bom termo a missão” agora iniciada .

“Pelas reiteradas demonstrações de entrega à guarda, conhecimentos profissionais decerto conseguirá alcançar os objetivos definidos”, especificou, lembrando os objetivos daquela força policial ao abrigo da Estratégia da Guarda 2020.

“O esforço da Guarda delineado na Estratégia 2020 cujo centro de gravidade é a sociedade, com enfoque no cidadão, prevê alcançar padrões de eficiência que fomentem a eficácia operacional traçando um caminho de modernidade e adequação de procedimentos simplificadores da vida em sociedade com vista a um reforço da proximidade ao cidadão fortalecendo o sentimento de segurança”, referiu.