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Os Verdes exigem “solução excecional” para ex-trabalhadores dos estaleiros de Viana

Rádio Alto Minho

23 Fevereiro 2017, 14:14

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A dirigente nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) Mariana Silva reclamou hoje uma “solução excecional” para cerca de 400 ex-trabalhadores dos estaleiros de Viana do Castelo atualmente inativos e que este ano deixam de ter subsídio de desemprego.

“O Governo teria que trabalhar numa solução excecional para resolver uma questão que é do Governo. Esta empresa era do Estado, de alguma forma o Estado criou este problema. Por isso, agora, tem de o resolver e tem de encontrar uma solução que seja viável e positiva para todos”, afirmou Mariana Silva.

A dirigente nacional do PEV, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com uma comissão representativa daqueles trabalhadores, reforçou a necessidade daquela solução ser encontrada “com urgência” até pelo impacto que o “drama social” vai ter na cidade.

Em causa estão os primeiros 50 ex-trabalhadores daquela empresa pública que em março ficam “sem qualquer apoio social” por não reunirem condições para requerer a pré-reforma por desemprego de longa duração.

Mariana Silva disse ter ficado com “preocupações acrescidas” e adiantou que o grupo parlamentar do partido irá analisar que medidas poderá tomar para “tentar ajudar os ex-trabalhadores”, admitindo a possibilidade de voltar a questionar o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

“Em outubro de 2016 dirigimos uma pergunta ao Governo e o que nos foi respondido foi muito pouco: que estes trabalhadores têm a possibilidade de recorrer à Segurança Social. Mas o que sabemos, na realidade, é que não há possibilidade de resolverem a sua situação”, referiu.

Presente no encontro com os jornalistas, o porta-voz dos antigos funcionários dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), António Ribeiro adiantou que está marcada uma reunião na Assembleia da República, na sexta-feira, às 11:00, com o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) em que estará a deputada Catarina Martins e o deputado José Soeiro.

António Ribeiro adiantou que o segundo pedido de agendamento de uma reunião com os diferentes grupos parlamentares foi enviado no passado dia 15, sendo que “PS, PSD e CDS ainda não responderam”.

O porta-voz dos ex-trabalhadores lamentou ainda”a falta de respostas” do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Câmara de Viana do Castelo.

“Todos dizem, desde há uns meses, que estão a estudar mas ainda não obtivemos respostas de lado nenhum. O drama social vai ser aqui, a nível local”, frisou.

Segundo números daquela comissão, “cerca de 50 ex-trabalhadores vão, em março, perder o subsídio de desemprego por não terem atingido os 57 anos exigidos pela lei para requererem a reforma antecipada por desemprego prolongado”.

Aqueles 50 ex-trabalhadores integram um grupo de 250 que à data da rescisão do contrato tinham entre 52 e 62 anos.

Além daqueles, há “cerca de 180 ex-trabalhadores, com idade inferior a 45 anos, cujo subsídio de desemprego terminou há um ou mais anos e que não têm qualquer apoio social nem foram reintegrados no mercado de trabalho”.

Há ainda “cerca de uma centena de ex-trabalhadores, com idades entre os 45 e os 51 anos, que não têm acesso à reforma antecipada e que vão ficar sem subsídio de desemprego a partir de março e até maio e mais nove ex-trabalhadores que continuam em litígio com a empresa”.

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