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Os Verdes reúnem com comissão de ex-trabalhadores dos estaleiros de Viana

Rádio Alto Minho

26 Setembro 2016, 12:05

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Uma delegação do Partido Ecologista Os Verdes, composta entre outros, pelo deputado José Luís Ferreira e pela dirigente nacional e do coletivo regional, Mariana Silva, vai reunir esta terça-feira com a comissão representativa dos ex-trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) constituída este mês.

Segundo os Verdes “o encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo representou um infortúnio para os trabalhadores e para a região”, sendo que “centenas de trabalhadores ficaram no desemprego e numa situação de dependência do subsídio de desemprego”.

Os Verdes consideram “dramática” a situação em que, ainda hoje,  estes ex-trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo se encontram.

A comissão representativa dos ex-trabalhadores dos ENVC, desempregados e a receber subsídio de desemprego até 2017, foi constituída no passado dia 09 de setembro para discutir o seu futuro com forças políticas e agentes do poder.

Na altura, um dos elementos daquela comissão, João Chavarria explicou à RAM que “em 2014, quando o governo PSD/CDS decidiu subconcessionar os ENVC ao grupo Martifer, “disse que o problema de cerca 200 trabalhadores estava resolvido porque iam para a reforma, outros 400 iam ser inseridos na subconcessionária dos ENVC” mas passados dois anos “a realidade não é essa”.

Em 2014, quando os estaleiros foram subconcessionados à Martifer tinham 609 trabalhadores. O plano de rescisões amigáveis a que os trabalhadores foram convidados a aderir custou ao Estado 30,1 milhões de euros.

“Agora somos confrontados com penalizações na pensão, mediante a idade e contribuições, incluindo o acordo mútuo. As indemnizações foram-nos dadas foi quase um empréstimo que vai ser cobrado de uma forma subtil pelo Governo. Nada foi salvaguardado”, sustentou.

João Chavarria, que falava no final de uma reunião onde foi constituída a comissão representativa e onde participaram cerca de 150 ex-trabalhadores, explicou que a partir de 2017 “os trabalhadores desempregados que estejam em condições de avançar para a reforma vão sofrer demasiadas penalizações, como o fator de sustentabilidade de 13,34% e mais 12,75% por assinarem o acordo mútuo”.

Os mais jovens “vão estar numa situação mais dramática e complexa porque vão ficar completamente sem nada”.

“Ficam sem o subsídio de desemprego, não têm emprego e nem vão ter direito a apoios sociais”, disse.

A comissão é composta por quatro elementos e pretende iniciar contactos “com todas as forças vivas e políticas locais e com os partidos que estejam disponíveis para os receber”.

Já reuniu com o PCP e com o Bloco de Esquerda.

 

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