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Papa Francisco facilita beatificação de Frei Bartolomeu dos Mártires

Rádio Alto Minho

09 Fevereiro 2016, 18:29

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O Papa Francisco autorizou a canonização do beato Frei Bartolomeu dos Mártires dispensando o milagre “formalmente demonstrado” para a declaração de santidade. O anúncio foi feito hoje, em comunicado, pela Arquidiocese de Braga. A Câmara de Viana do Castelo também já veio publicamente congratular-se com a decisão do Papa Francisco.

A autorização do Papa foi feita em 20 de janeiro, em audiência à Congregação para a Causa dos Santos.

“Este passo significativo permitirá, em breve, a conclusão do processo de canonização e a declaração pública da santidade de Bartolomeu dos Mártires, antigo arcebispo de Braga e figura de referência do Concílio de Trento”, informa a arquidiocese.

D. Jorge Ortiga afirmou que esta notícia foi acolhida “como um novo estímulo para a caminhada arquidiocesana de conversão pessoal e pastoral” e reconheceu em Bartolomeu dos Mártires “um companheiro de viagem que abre novos horizontes” no caminho da nova evangelização.

Bartolomeu dos Mártires foi declarado venerável, a 23 de Março de 1845, pelo Papa Gregório XVI, e beato, a 4 de Novembro de 2001, pelo Papa João Paulo II.

“A 5 de Fevereiro de 2015, D. Jorge Ortiga entregou, em mãos, ao Papa Francisco um dossiê sobre a vida do antigo arcebispo de Braga e formulou o pedido de canonização equipolente (dispensa do milagres) . Com a atual dispensa do milagre, o processo de canonização entra numa fase conclusiva e, a curto prazo, será anunciada a data de canonização”, refere a arquidiocese no comunicado hoje emitido.

A canonização do beato é também uma pretensão da Diocese de Viana do Castelo. Esse foi o “desejo” assumido pelo bispo Anacleto Oliveira, em 2014 durante as comemorações dos 500 anos do nascimento do “santo do povo”.

“Gostaríamos que ele fosse reconhecido como santo por toda a Igreja. Aqui já é santo, aliás desde que ele morreu que lhe chamavam ‘santo arcebispo [de Braga]’ e ao povo ninguém lhe tira isso. Se a Igreja ouvisse a voz do povo se calhar já o teria canonizado”, disse Anacleto Oliveira em declarações à imprensa em março de 2014.

O “desejo” do bispo de Viana do Castelo foi transmitido durante a apresentação do programa das comemorações dos 500 anos do nascimento do beato Frei Bartolomeu dos Mártires (maio de 1514).

Frei Bartolomeu dos Mártires foi arcebispo de Braga e a sua beatificação aconteceu com o papa João Paulo II, em 2001. Desde essa altura que a Igreja Católica dedica o dia 18 de julho ao seu culto.

Em Viana do Castelo ficou conhecido por ter mandado construir o Convento de Santa Cruz – depois designado de São Domingos, tal como a igreja contígua – mas sobretudo pela sua dedicação aos pobres. Renunciou como arcebispo em 23 de fevereiro de 1582 e recolheu-se no convento que mandou construir em Viana do Castelo, onde morreu a 16 de julho de 1590.

Foi sempre apelidado pelo povo como o “arcebispo santo, pai dos pobres e dos enfermos” e insistiu, em vida, na deposição dos seus restos mortais naquele convento, numa altura em que a diocese local ainda não existia, sendo liderada por Braga.

Notabilizou-se pelos contributos para o Concílio de Trento e pelos pensamentos que manteve sobre a reorganização da Igreja, nomeadamente através de reforma do clero, a “instrução e moralização” dos fiéis e com a “administração rigorosa” dos bens eclesiásticos.

O bispo de Viana do Castelo assegura que Frei Bartolomeu dos Mártires “merece ser conhecido e venerado” por todos, até mesmo declarado como “doutor da Igreja”, face aos seus escritos e ensinamentos.

Na altura, Anacleto Oliveira admitiu que as “afinidades” históricas entre Frei Bartolomeu dos Mártires e o atual papa Francisco podem contribuir para acelerar este processo.

“Temos aqui o Francisco do século XVI. O papa Francisco tem muitas, muitas, afinidades com o beato Frei Bartolomeu dos Mártires. Seria muito interessante se nós déssemos a conhecer a sua figura e obra ao papa Francisco, porque o beato foi um precursor da sua ação”, disse o bispo de Viana, assumindo ainda: “É um desejo [canonização] que a gente tem e se este ano poder contribuir para isso ficaremos felizes. Sonhamos com isso”, referiu na ocasião.

Foto:www.agencia.ecclesia.pt

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