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Secretário de Estado da Energia desafia empresas portuguesas a aproveitar oportunidade dos contadores inteligentes

Rádio Alto Minho

25 Agosto 2016, 17:30

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O secretário de Estado da Energia visitou hoje as instalações da empresa Painhas S.A, na zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo e desafiou as empresas portuguesas a estarem preparadas para a “oportunidade” de entrar no processo de substituição, por parte de EDP, dos habituais contadores da luz por contadores inteligentes.

“Há aqui uma grande oportunidade. O país tem este objetivo de instalar os contadores inteligentes. Nós iniciamos, nas últimas semanas, um processo de calendarização de instalação dos contadores inteligentes mas também nos interessa que isto seja uma oportunidade para as empresas portuguesas, para a economia nacional para que, não só seja possível que haja a incorporação nacional nesta questão mas também que corresponda a um ganho de experiência das empresas para que elas se possam internacionalizar”, afirmou Jorge Seguro Sanches.

De acordo com diretivas de Bruxelas, até 2020, 80% dos equipamentos já devem ser de nova geração, que permitem aos consumidores controlar os seus consumos de eletricidade em tempo real.

O governante, que falava em Viana do Castelo no final da visita a uma empresa que vai encaixar 20 milhões de euros com o contrato que vai iniciar no final do ano, em França, para substituição de 35 milhões de contadores tradicionais por 500 mil contadores inteligentes, disse que o processo de substituição está dependente dos reflexos que possa ter nas tarifas cobradas aos clientes, avaliação que disse estar a ser feita pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

“De acordo com a lei a calendarização obedece a uma proposta que vem do regulador. O governo já iniciou esse processo. Estamos à espera que da parte do regulador nos chegue essa informação mas eu penso que há aqui boas condições para que seja um processo ajustado quer para não haver impacto nas tarifas dos consumidores quer para que haja capacidade de resposta das empresas portuguesas”, sustentou.

Jorge Seguro Sanches adiantou que “o sistema elétrico nacional tem que fazer investimentos de forma muito criteriosa” mas sublinhou que , neste caso, poderá representar “um grande incentivo, nomeadamente, quando os ganhos são maiores para o sistema e para os consumidores do que aqueles que são, efetivamente, os custos”.

“Há um ganho muito grande ao nível da instalação de contadores inteligentes no nosso país e em qualquer outro lado do mundo que têm a ver com ganhos de assistência energética com os ganhos daquilo que deixa de ser o encargo das empresas de fazer as contagens mas também ao nível daquilo que os consumidores ganham em que aquilo efetivamente que é cobrado ou o que é estimado possa vir a ser cobrado corresponde a efetivos consumos”, explicou.

O governante apontou a empresa Painhas S.A, em Viana do Castelo, “um bom exemplo” por considerar que “com base nos conhecimentos e no trabalho que tem feito desde 1980 no sistema elétrico nacional ganhou dimensão, internacionalizou-se”.

“É um excelente exemplo daquilo que acontece noutros países da Europa, nomeadamente em França, em África, na América Latina. A nossa expectativa é que os contadores inteligentes seja uma boa oportunidade para empresas portuguesas”, destacou.

Em maio passado, em comunicado a empresa adiantou que a empreitada que ganhou em França “terá a duração mínima de quatro anos, envolvendo mais de 100 trabalhadores que irão operar em várias regiões de França”.

Segundo a Painhas, empresa que opera em infraestruturas na área da energia, “alguns desses recursos humanos serão recrutados no mercado nacional, pelo que já se encontra em curso um processo de receção de candidaturas”.

De acordo com a empresa, fundada em 1980, com sede na zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo, e com mais de 2.000 colaboradores diretos e indiretos, o contrato alcançado “vem consolidar a aposta no mercado francês” e representa “mais uma etapa no seu processo de internacionalização”.

“A Painhas S.A é a única empresa portuguesa a sair vencedora neste concurso europeu, onde participaram mais de 1.000 empresas europeias”, sustentou, referindo-se ao concurso lançado pela ERDF, empresa responsável por 95% da distribuição elétrica em território francês.

Em Portugal, a empresa foi responsável pela instalação das EB (Energy Box) do projeto InovGrid da EDP Distribuição e, em França, irá implementar o projeto Linky, da ERDF.

“O projeto Linky é o maior na área das Smart Grids em curso atualmente na Europa e prevê a substituição de 35 milhões de contadores em França até 2022. Serão instalados mais de 500.000 contadores inteligentes em várias regiões de França, que se irá traduzir num volume de 20 milhões de euros”, explicou a empresa.

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