Unidade e renovação são os “pilares” da candidatura de Miguel Alves à liderança do PS

A unidade e a renovação do partido são os “pilares” da candidatura de Miguel Alves à liderança da Federação Distrital do PS hoje apresentada publicamente na sede do partido em Viana do Castelo.

“Está no momento de acabarmos com os ‘ismos’ no Partido Socialista. (…) Este é um projeto para o distrito, é uma candidatura que tem por base um pensamento diversificado, mas forte e coeso para o nosso país”, frisou esta segunda-feira na apresentação da candidatura às eleições do próximo dia 04 de março.

O reforço da presença do PS no distrito de Viana do Castelo, a qualificação da ação política e a valorização da voz do Alto Minho junto do Governo são segundo o candidato os principais eixos da moção que quer levar ao congresso do partido e que apresentou esta segunda-feira na sede distrital do PS.

“O Alto Minho, com uma taxa de desemprego tão alta, esquecido do investimento público, e olhado como o fim marginal do país e menos como uma centralidade e zona de aposta transfronteiriça. É neste momento que o PS tem a responsabilidade de assumir o seu papel de sempre e também o seu papel no Alto Minho”, sublinhou.

Miguel Alves, que é também presidente da Câmara de Caminha adiantou que as linhas gerais da candidatura às eleições do próximo dia 04 março passam por ganhar “mais mandatos” nas eleições autárquicas de 2017, “eleger mais autarcas, mais deputados municipais e ganhar mais Câmaras Municipais mantendo as atuais”.

Entre os principais objetivos traçados por Miguel estão também o “reforço da presença do PS nos órgãos nacionais do partido, o aumento da militância, através da realização de encontros de formação cívica, a modernização dos meios de comunicação do partido e a criação de parceiras com os socialistas do Norte e da Galiza” são outras das propostas do autarca.

Miguel Alves anunciou que nos próximos dias irá andar por todo o distrito para explicar a estratégia global que quer levar ao congresso socialista e pediu aos militantes que, no caso de apresentar mais uma candidatura, se foquem no essencial.

“Se houver dois candidatos concentrem-se no partido e não nos ‘fait divers’”, sustentou, apelando ao fim dos ‘ismos’ no PS.

“Este é um projeto para o distrito, é uma candidatura que tem por base um pensamento diversificado, mas forte e coeso para o nosso país, esta não é uma candidatura de fação, esta não é uma candidatura de grupo, não é uma candidatura que nasça contra ninguém”.

Miguel Alves destacou ainda o passado do PS para enaltecer autarcas e dirigentes distritais como José Manuel Carpinteira, deputado eleito pelo Alto Minho e atual líder da distrital socialista, e do autarca de Ponte da Barca, Vassalo Abreu, ambos presentes na apresentação da candidatura, referindo ainda nomes como o de Pita Guerreiro, Valdemar Patrício, José Emílio Moreira, Pereira Júnior.

Miguel Alves voltou a referir o apoio que recolhe de sete presidentes de concelhias socialistas, de quatro presidentes de Câmara do distrito, dos dois deputados socialistas à Assembleia da República eleitos por Viana, José Manuel Carpinteira e Sandra Pontedeira.