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Acusado de matar mulher a tiro de caçadeira em Arcos de Valdevez fica em silêncio

Rádio Alto Minho

22 Março 2017, 14:00

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O homem de 45 anos de idade acusado de matar, a tiro de caçadeira, uma mulher, de 67, viúva, por uma alegada dívida relativa a trabalhos agrícolas por si efetuados e não liquidados pela vítima escusou-se hoje, no início do julgamento, no Tribunal de Viana do Castelo, a falar sobre as circunstâncias do crime.

O crime ocorreu em julho de 2016, em Arcos de Valdevez. O homem, jornaleiro, natural e residente naquele concelho do distrito de Viana do Castelo, está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de homicídio qualificado e um crime de furto qualificado.

Hoje, no início do julgamento, juiz que preside coletivo questionou o arguido sobre se queria pronunciar sobre os factos de que está acusado. Na resposta, o homem afirmou: “Remeto-me ao silêncio”.

Durante a manhã, o tribunal ouviu, entre outras testemunhas, os dois filhos da vítima, ambos emigrantes em França, o genro, e um dos inspetores da Polícia Judiciária (PJ) que esteve envolvido na investigação do crime que ocorreu na casa da mulher, em Arcos de Valdevez.

Segundo aquele inspetor o homem “está referenciado pelas autoridades locais por furtos e agressões” e revelou que o “pau de madeira” que o arguido havia apanhado antes do crime “para lhe servir de apoio” e que foi encontrado no interior habitação da mulher do “determinante” na investigação.

O inspetor da PJ referiu ainda que a arma encontrada em agosto, “num anexo da tia do arguido, é a arma furtada do sótão da casa da vítima e com a qual foi cometido o crime”.

 

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), no dia dos factos, o arguido, detido no estabelecimento prisional de Braga, dirigiu-se à casa da vítima, viúva, para lhe “pedir o dinheiro de vários trabalhos que tinha feito para ela e que, alegadamente, não teriam sido ainda liquidados”.

No local constatou que a mulher não se encontrava em casa e “decidiu entrar pela porta da cozinha, que tinha a chave na fechadura, e esperar para lhe exigir o pagamento”.

Já no interior da habitação foi ao sótão “verificou que estava pendurada, numa viga do telhado, uma espingarda caçadeira, montada mas descarregada, verificou ainda que existiam cartuchos de caça grossa, vulgo zagalote, num saco plástico de cor azul, que estava pendurado ao lado da arma”.

Quando a mulher entrou em casa deparou-se com o arguido que lhe exigiu a verba alegadamente em falta ao que respondeu “não ter dinheiro para pagar por não ter ainda recebido a sua reforma”.

O arguido efetuou três disparos, que atingiram a vítima “diretamente e a curta distância”.

O homem recuperou os três cartuchos que dos quais se viria a desfazer “no meio do campo de milho existente num terreno da vítima”.

O corpo “foi encontrado com todos os adornos em ouro” e na cozinha, em local de fácil acesso, foram ainda encontrados 165 euros, pertença da vítima”.

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