Homens e mulheres são diferentes. Em relação a isso, não há dúvida! Anualmente, um pouco por todo o mundo, são apresentados e divulgados estudos, mais ou menos surpreendentes, que enaltecem essas diferenças.

Apresentamos aqui cinco estudos científicos que, de uma maneira ou de outra, confirmam ou contrariam algumas ideias pré-concebidas:

Chefes com filhas pagam mais
É menina, parabéns! Se o seu chefe tiver uma filha, é provável que receba um salário mais elevado do que as trabalhadoras cujos administradores tiveram filhos rapazes. A garantia é dada por um estudo dinamarquês que avaliou os comportamentos dos administradores das empresas da Dinamarca em função do género da sua descendência. Os autores do estudo «Like Daughter, Like Father: How Women’s Wages Change When CEO’s Have Daughters», publicado em 2011, verificaram que os salários pagos às trabalhadoras aumentavam em relação aos do sexo masculino, se o primeiro filho do CEO fosse uma rapariga.

Homens mais pobres preferem mulheres de curvas
Os homens com baixos rendimentos ou que passam fome preferem mulheres mais curvilíneas, contrariamente aos que têm poupanças ou riqueza pessoal e estão bem nutridos, que elegem parceiras magras. Leif D. Nelson e Evan L. Morrison, investigadores na área da psicologia, na Universidade de Nova Iorque e na Universidade de Stanford, nos EUA, demonstraram essa correlação num estudo publicado, em 2005, na revista científica Psychological Science. Para chegarem a esta conclusão, entrevistaram 1.176 indivíduos.

Atenção às notícias diminui se pivôs forem giras
Já deu o telejornal? Lelia Samson e Maria Elizabeth Grabe, ambas investigadoras na Universidade de Indiana, nos EUA, assinam o estudo mais curioso, «Sexual Cues Emanating From the Anchorette Chair». As duas descobriram que, quanto mais atraentes forem as pivôs que apresentam o telejornal, menos os homens se recordam do conteúdo das notícias. As investigadoras chegaram a esta conclusão ao testarem as reações do sexo masculino perante a mesma pivot vestida de forma mais sensual e de modo mais conservador.

Eles também fingem
Vemos e lemos, frequentemente, testemunhos de mulheres que admitem simular os seus orgasmos. No entanto, os homens também o fazem. «Men’s and Women’s Reports of Pretending Orgasm» é o título do estudo que levantou o véu a essa realidade. Charlene Muehlenhard, investigadora na Universidade do Kansas, nos EUA, conduziu a investigação. Dos 180 participantes do sexo masculino, 28 por cento fingiram ter orgasmos nas relações sexuais com penetração e estimulação manual e até durante o sexo oral. O motivo mais citado? Queriam evitar ferir os sentimentos da sua parceira!

Escreve e defende o investigador da Hebrew University of Jerusalem, em Israel, que, para os indivíduos do sexo masculino entre os 16 e os 39 anos de idade, o que estudar, onde estudar e que profissão eleger são fatores que aumentam a probabilidade de se virem a casar.