Doze novos recrutas começam formação nos bombeiros municipais de Viana do Castelo
18 Outubro 2017, 11:25
Doze novos recrutas, dez homens e duas mulheres, vão iniciar, em novembro, um ano de formação nos bombeiros municipais de Viana do Castelo na sequência do concurso lançado pela Câmara local para reforçar o efetivo daquela corporação.
A propósito da publicação, hoje, em Diário da República da lista de admissão a estágio dos 12 novos recrutas, o comandante dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo, António Cruz, explicou que o estágio “prevê seis meses de formação teórico-prática e seis em contexto de trabalho”.
“A formação vai ser ministrada na Escola Nacional de Bombeiros em Sintra e na Lousã, nas corporações profissionais de Coimbra e Porto e em Viana do Castelo. No final os recrutas terão que ter uma média mínima de 14 valores para ingressarem na carreira de bombeiro municipal de 3.ª classe”, especificou António Cruz.
O concurso de recrutamento que agora termina com a seleção dos 12 novos recrutas foi anunciado pela Câmara de Viana do Castelo em junho de 2016.
Na altura, o executivo municipal justificou a medida com “a diminuição de recursos humanos ao serviço daquele corpo municipal, sobretudo devido às regras de aposentação destes trabalhadores”.
Aquelas regras, adiantou o município, “originaram a realização de grande volume de trabalho suplementar, situação que foi mantida atendendo às rígidas limitações no âmbito do recrutamento de trabalhadores e que importa agora reverter”.
Os bombeiros municipais de Viana do Castelo foram fundados em 1780 com a designação original de Companhia da Bomba, sendo atualmente o terceiro mais antigo de Portugal, logo a seguir aos Sapadores de Lisboa e Porto.
Contam com uma estrutura profissional constituída por mais de 50 operacionais.
Os bombeiros municipais “têm como função e objetivo principal o salvamento e proteção de pessoas e bens, tendo como área de atuação o Município de Viana do Castelo. No entanto, entram em campo sempre que solicitados pela estrutura da Autoridade Nacional de Proteção Civil”.
A corporação dispõe de veículos de combate a incêndios, veículos tanque, um veículo autoescada com trinta metros, ambulâncias de socorro, viaturas de socorro e assistência estratégica, veículo de comando, um de apoio a mergulhadores, veículos de apoio diverso e bote de socorro e resgate.
Em termos de capacidade intervenção, está preparado para incêndios, desobstrução e desencarceramento, matérias perigosas, salvamento em grande escala, ambiente subaquático e mergulho e ambientes de condições atmosféricas e anticorte.