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Maioria socialista diz que 2016 foi “ano de excelência” na captação de investimentos

Rádio Alto Minho

24 Março 2017, 13:16

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A maioria PS na Câmara de Viana do Castelo garantiu hoje que 2016 foi um “ano de excelência” na captação de investimento e criação de empregos no concelho. A afirmação feita pelo presidente José Maria Costa a propósito da aprovação, em reunião camarária extarordinária,  do Relatório de Atividades e Conta de Gerência do ano passado rejeitado pelas bancadas do PSD e da CDU.

No final da reunião camarária, questionado pelos jornalistas, o líder da bancada social-democrata, Eduardo Teixeira, justificou a rejeição do documento por considerar “que esconde, debaixo do tapete, um passivo de 20 milhões de euros”.

“É um documento que oculta a situação financeira da Câmara Municipal para tentar ir à banca buscar dinheiro para pagar investimentos passados”.

Eduardo Teixeira sublinhou que “a situação financeira da Câmara é irreal para o presidente que tenta esconder o valor do passivo global que é mais do dobro, que ultrapassa muito os 50 milhões de euros”.

“É triste dizer que se gasta como se não houvesse amanhã. A situação financeira da Câmara é catastrófica”, argumentou, acrescentando que o documento hoje aprovado pela maioria socialista é “absolutamente despesista” e reflete “ineficácia e quase obra nenhuma face ao que se prometeu”.

A vereadora da CDU, Cláudia Marinho, sustentou o voto contra com “a entrega tardia do documento, com mais de 500 páginas” o que, em sua opinião, “dificultou uma análise criteriosa, rigorosa e cuidada”.

Adiantou também que “determinados investimentos municipais acabaram por acontecer tardiamente e após adiamentos sucessivos”.

Já o presidente da Câmara destacou a redução, em 2016, da dívida da autarquia em 4,4 milhões de euros.

“Em 2015 a dívida era de 27,7 milhões de euros e passou para 23,3 milhões de euros. Em 2010, quando iniciei o meu mandato, a dívida era de 35,7 milhões de euros e baixámos para 23,3 milhões. Ou seja, reduzimos o passivo em 12,4 milhões de euros em seis anos, cerca de 35 %.Como diria o outro, é obra”, afirmou.

O autarca socialista explicou ainda que “a capacidade de endividamento atual do município é de 65 milhões de euros mas como a lei só permite 20% desse montante, Viana do Castelo, tem, ainda assim uma capacidade de endividamento de 13 milhões de euros”.

“Podemos ir à banca sem problema nenhum”, sustentou, acrescentando que a oposição tem “dificuldade” em aceitar estes números.

“Os dados são o que são e as contas são o que são. A boa saúde financeira da Câmara está à mostra e os pagamentos estão em dia. Fizemos os pagamentos de dezembro e, nesta altura, temos cerca de 200 mil euros de pagamentos com mais 60 dias”, reforçou.

O socialista destacou que, em 2016, o concelho conseguiu garantir 23 milhões de euros de financiamentos de fundos comunitários para intervenções reabilitação urbana, proteção do património cultural e ambiental, infraestruturação das redes de abastecimento de água e saneamento básico e tratamento de resíduos sólidos”, entre outras.

José Maria Costa classificou 2016 como “um ano de excelência do ponto de vista empresarial”, adiantando que “estão já aprovados, para o concelho, 123 milhões de euros de apoios comunitários para novos empreendimentos empresariais”.

“Até março de 2018 teremos mais 1.500 novos postos de trabalho em Viana do Castelo”, frisou.

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