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+Minho: Galáxia Discos.
Emissões: Sexta, 04.11.16 (12h30 e 18h30) | Domingo, 06.11.16 (20h)


Diz Schopenhauer que “a música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”.

Esta semana, no Mais Minho vamos falar sobre o negócio da música.
Entramos no interior da Discoteca Galáxia em Viana do Castelo, uma das poucas lojas que ainda está de portas abertas para vender música nos vários formatos físicos disponíveis e conhecer como foi a sua génese e como se está a adaptar à realidade do presente onde o digital impera.


OUVE A REPORTAGEM COMPLETA AQUI:


Foi fortuitamente que José Felgueiras se tornou empresário na área da venda de discos em Viana do Castelo. Desde cedo ligado ao comércio, foi ainda jovem que tomou a responsabilidade de gerir a Galáxia Discos, uma discoteca situada no centro da cidade e que serve de mote para, esta semana, no + Minho, conhecermos os meandros do negócio da música.


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São 41 anos ligados à venda de todos os géneros musicais em diversos formatos que foram aparecendo e desaparecendo e voltando a aparecer, como é o caso presente do vinil.


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Foi em meados dos anos 70 do século passado, que José Felgueiras se colocou atrás do balcão da denominada na altura Discoteca Galáxia, hoje Galáxia Discos, e nem o serviço militar o arredou da actividade já que conseguiu que um seu amigo, que mais tarde se viria a tornar sócio, ocupasse o seu lugar enquanto cumpria o dever de cidadão.
Numa época em que o vinil era rei e a compra de discos era um hábito, o negócio prosperou. Com o passar do tempo, a evolução fez com que o CD ocupasse lugar de destaque já nos finais dos anos 1980, depois o mini-disc, que não teve vida muito longa, numa altura em que ainda eram acompanhados pela sempre emblemática cassete que fazia as delicias sobretudo dos emigrantes que na vinda de férias levavam os últimos êxitos do seu país para as paragens onde trabalhavam.


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Numa actividade que teve tempos fortes, a Galáxia Discos chegou a ter sete empregados atrás do balcão para servir os amantes da música e as épocas mais apelativas para a venda como o verão ou o Natal não lhes davam descanso, embora hoje isso tenha decaído fortemente. Actualmente com apenas um funcionário, José Felgueiras continua, apesar de tudo, a ter fé no negócio e a gostar de levar a música a todos os que visitam o seu espaço.


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Hoje, a era digital veio esmorecer o negócio. Mas José Felgueiras não desarma. Responsável por uma das poucas lojas de venda de discos do país (basta dizer que, numa pesquisa rápida, em Lisboa há oito e no Porto apenas quatro, e algumas destas estão dedicadas a géneros específicos de musica), refere-nos que o manter o negócio está muito complicado, mas tem esperança que o possa acompanhar até à reforma. Para isso tem contribuído muito os clientes fiéis, o reaparecimento do vinil e alguns colecionadores. Na sua área de influência, os clientes são da cidade e arredores mas também chegam de Braga e da Galiza, onde este tipo de lojas já quase desapareceu. O futuro é incerto, mas a música é imortal. Talvez por isso, todos os dias as portas da Galáxia Discos se abrem para receber os seus clientes.


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+Minho: Galáxia Discos
Emissões: Sexta, 04.11.16 (12h30 e 18h30) | Domingo, 06.11.16 (20h)

Ficha técnica:
Produção | Apresentação: Fernando Serrão
Sonoplastia: Celso Carvalhosa
Apoio: Blisq Creative


OUVE A REPORTAGEM COMPLETA AQUI:

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