Para chegar aos resultados, Camille Rousseau analisou 17 crianças que estavam a estudar no ensino básico. Cada uma foi testada em dois momentos: um para analisar o quanto conseguiam ler, e outra para garantir que todos receberiam histórias apropriadas para o seu nível de leitura.
“O estudo focou em analisar se uma criança seria motivada a continuar a ler textos mais desafiantes quando estavam acompanhadas por um cão”, explicou Rousseau, em comunicado.
Segundo a investigadora, a sua pesquisa apoia o aumento recente da popularização de programas que incluem a presença de cães de terapia no quotidiano de escolas, bibliotecas e organizações comunitárias. “Já foram realizados estudos que analisaram o impacto dos cães de terapia no aprimoramento das habilidades de leitura dos alunos, mas esta foi a primeira pesquisa que selecionou cuidadosamente e atribuiu uma leitura desafiadora às crianças”, apontou Rousseau.