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Autárquicas: Chega defende aldeias para seniores nas freguesias de Viana do Castelo

Rádio Alto Minho

16 Setembro 2021, 10:15

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A cabeça de lista do Chega à Câmara de Viana do Castelo, Cristina Miranda, defendeu a criação de aldeias seniores nas freguesias do concelho, numa parceria público-privada, em alternativa à institucionalização dos idosos em lares.

Em declarações à agência Lusa, a técnica de geriatria, de 55 anos, garante que “a solução” para a terceira idade “não passa por construir mais lares”, onde os idosos “vivem em solidão, privados de liberdade”.

“Nos lares, os idosos que têm mobilidade ainda vão saindo, mas os que não têm ficam fechados de manhã à noite, por falta de pessoal nos lares”, sustentou Cristina Miranda.

A candidata do Chega explicou que o projeto das “aldeias sénior pretende incorporar, nas freguesias, um espaço onde as pessoas possam comprar ou alugar um alojamento”.

“É uma parceria público-privada em que os privados fazem o investimento e a autarquia/Estado garante que todos, sem exceção, tenham acesso ao serviço, para que ninguém fique de fora, por falta de posses”, apontou.

O concelho de Viana do Castelo tem uma área de 319,02 quilómetros, dividida por 27 freguesias onde vivem, de acordo com os resultados preliminares do Censos 2021, 85.864 habitantes, menos 2.861 residentes do que há 10 anos.

Segundo dados da Pordata, em 2019, em Viana do Castelo, por cada 100 habitantes existiam 12 jovens com menos de 15 anos, 65 adultos e 23 idosos.

Natural e residente na freguesia de Castelo de Neiva, terra de pescadores, marcada pela forte emigração, Cristina Miranda referiu que o projeto “está a ter muita aceitação”.

“Acreditamos que podemos dar às famílias uma alternativa diferente, com mais qualidade de vida. Casas com jardim, uma pequena horta, onde os idosos podem ter um animal de estimação. Casas autossustentáveis, amigas do ambiente onde o idoso está inserido numa comunidade e tem, naquele espaço, acesso a todos os serviços de que necessita, como cuidados de saúde prestados por profissionais”, destacou.

Para a candidata do Chega, trata-se de “uma mais-valia para o concelho, que dá uma alternativa diferente às famílias, que podem ter os seus idosos protegidos e acompanhados, mas sem os privar da liberdade de poderem viver sem estarem condicionados aos lares, fechados”.

Além de “impedir que os idosos sejam desenraizados, ao mesmo tempo o projeto dará dinâmica às aldeias, cada vez mais despovoadas”.

Este projeto traria vida às aldeias e, ao mesmo tempo, permitiria reconstruir casas que, entretanto, ficaram abandonadas”, adiantou.

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