Empresários transfronteiriços admitem pouco crescimento após reabertura das fronteiras
04 Agosto 2020, 11:44
De acordo com o mais recente estudo da CEVAL - Confederação Empresarial do Alto Minho, a maioria dos empresários transfronteiriços apenas retomou a sua atividade depois da abertura das fronteiras com a vizinha Galiza e admitem que a recuperação demorará mais de um ano.
A pesquisa, que contou com a colaboração de 108 empresas, das áreas do comércio, restauração e hotelaria, revelou que 42,6 por cento das empresas inquiridas apenas reiniciou a sua atividade aquando da reabertura das fronteiras. As restantes, que retomaram o trabalho antes da abertura das mesmas, “viram as suas expectativas decrescer durante este mês, afirmando que o volume de clientes pouco aumentou”, de acordo com o comunicado avançado pela CEVAL, que sublinha ainda o pouco aumento de clientes, correspondente a menos de 20 por cento.
As empresas inquiridas defendem o apoio à economia transfronteiriça com diferentes medidas, como o Lay-off, as Moratórias de Créditos e campanhas de promoção do território que estimule o turismo nas regiões de fronteira do Alto Minho.