Escola Profissional de Música de Viana do Castelo vai continuar a funcionar

A Escola Profissional Artística do Alto Minho (ARTEAM) vai continuar a funcionar, sendo que os alunos foram aconselhados a estarem atentos a eventuais sintomas, medindo a temperatura de manhã e às noite. Já os “quatro alunos do ensino secundário e mais seis elementos da comunidade educativa” que contactaram com o professor de fagote, quinto infetado com coronavírus em Portugal, vão permanecer em quarentena, em casa, durante 14 dias.

A informação foi avançada à Rádio Alto Minho pela diretora, Carla Barbosa, que explicou que as indicações foram transmitidas hoje à tarde à direção do estabelecimento de ensino pelo coordenador da Unidade Local de Saúde (ULSAM) que se deslocou ao edifício onde também funciona a Academia de Música da capital do Alto Minho.

A responsável, ela própria em isolamento social, explicou que as medidas preventivas hoje apontadas pelo coordenador da ULSAM vão ser comunicadas, via email, aos encarregados de educação”.

“Os pais dos alunos da escola profissional já foram hoje informados. Agora serão informados os encarregados de educação dos alunos da Academia de Música”, disse Carla Barbosa.

A ARTEAM, com 150 alunos e, a Academia de Música, com cerca de 400 estudantes, funcionam no mesmo edifício.

“Os alunos devem medir a temperatura de manhã e à noite, estar atentos a eventuais sintomas e quando necessário contactar com a linha SNS 24 como determina a Direção Geral da Saúde (DGS)”, reforçou.

Os “quatro alunos do professor contactaram hoje de manhã a linha SNS 24 e foram aconselhados a ficar em isolamento social e a aguardar indicações do delegado de saúde”.

De acordo com Carla Barbosa “o professor dá aulas a apenas quatro alunos do ensino secundário, aos sábados e segundas-feiras de manhã”.

O professor de 44 anos veio de Itália e está internado no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, encontrando-se estável.

Além da ARTEAM é ainda docente da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, que já anunciou a suspensão das aulas por “ter poucas dezenas” de pessoas em isolamento social.