O ministro do Ambiente e da Transição Energética explicou que “desde outubro de 2016 foram tomadas as últimas decisões, em favor da VianaPolis”.
“Tudo o aconteceu a partir daí foram prolações propostas por estes senhores moradores”, reforçou, em declarações aos jornalistas à margem de seminário “O hidrogénio como estratégia com vista à neutralidade carbónica: o papel do poder local”, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
O governante adiantou que o levantamento ainda está a ser feito e, por esse motivo, não avançou o montante”.
“Não podemos deixar de responsabilizar aqueles que levaram a termos que prolongar, muito para além do que é razoável, a existência da sociedade VianaPolis”, destacou.
Questionado sobre a razão de não ter sido realizado o “despejo coercivo” dos nove últimos moradores, respondeu: “A VianaPolis entendeu não o fazer dessa forma e, assim, não foi feito”.
Segundo João Pedro Matos Fernandes, a providência cautelar interposta pelos moradores “não inibe os despejos”, mas afirmou que “não é essa a intenção da VianaPolis”, enquanto aquele procedimento “não for decidido”.
“A providência foi aceite e nós contestámo-la. Não há nenhuma razão nem de facto, nem de direito diferente das anteriores ações que foram sempre decididas a favor da VianaPolis. Temos muita expectativa que a decisão judicial seja semelhante às anteriores e dê razão à VianaPolis”, disse.