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PENSO, LOGO FAÇO TURISMO

Antero Filgueiras

21 Julho 2021, 9:13

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TURISMO EM TEMPOS DE INCERTEZA – NOVAS VISÔES PARA A PROMOÇÂO SÂO NECESSÁRIAS

Ao contrário daquilo que dizem por aí uns quantos “achistas” e opinadores sem certificado digital. O Turismo ocupa em Portugal e no mundo global, cada vez mais um lugar da maior relevância dentro das sociedades modernas, organizadas e famintas de conhecimento. Tanto a nível internacional como no modesto plano nacional, pela sua enorme importância do ponto de vista social, económico e cultural, o sector tornou-se parte integrante da vida daqueles que o podem fazer desde que “em 5 de julho de 1841, Cook organiza, para 570 pessoas, um tour a Leicester, sendo a primeira viagem em larga escala. Tendo, a partir deste momento, utilizado até mesmo o marketing para atrair clientes. A partir deste momento, massifica-se o turismo, aproximando-o do modelo fordista” (Whikipedia). Antes disso, em 1750 o rei George IV de Inglaterra instituiu os banhos de mar como algo tão útil como ir às termas. E assim, Brighton se torno ponto anual de encontro dos afamados e poderosos do reino de Sua Majestade.

A importância da Economia do Turismo resulta, no plano externo, de o sector constituir um potente propulsor económico dos países menos desenvolvidos, criando ou melhorando as condições indispensáveis à compra de bens e serviços ao estrangeiro (pasme-se Portugal que pertence à União Europeia e não beneficia do mesmo tratamento que o estado do Nevada face aos demais estados dos EUA) e à atracção de capitais e IDE em Turismo. No plano oposto o Turismo age pela promoção – importante componente do Marketing – tendo como grande objectivo a valorização da oferta e, tal como dizia o outro, fazer chegar “paletes de charters” com muitos estrangeiros, ávidos para consumir este destino à beira-mar plantado.

O Turismo, tal como qualquer actividade económica com cariz fortemente exportador, caracteriza-se essencialmente por duas distintas combinações: uma de consumo e outra de produção. Por um lado, a produção turística tem de obrigatoriamente (e cada vez mais) oferecer qualidade em todos os domínios (e aí afirma-se a indispensável necessidade de uma boa parceria público-privada), segurança, quantidades e preços ajustáveis ao real valor da oferta, considerando as potencialidades, gostos e capacidades económicas da procura (turistas), assim como à concorrência de terceiros. Sejamos claros: o MINHO não pode praticar preços suíços. Há um longo caminho pela frente, seja a montante seja a jusante da oferta.

Por outro lado, a procura, traduzida em consumidores turísticos, terá de estar nos segmentos certos, possuindo a capacidade económica indispensável, dispôr de um mínimo de cidadania, cultura, saber estar e ter à distância de um clique toda a informação sobre a região ou locais a visitar. Tudo com o grande objectivo: valorizar a experiência obtida, não se sentir defraudado, ficar com vontade de regressar e disponibilidade para ser um “embaixador” junto do seu mundo social. Torna-se óbvio que o consumo e a produção turística, ou em palavras de economia simples, a procura e a oferta, são, de per si, os princípios base do fenómeno turístico; o lugar teórico desses dois princípios constitui o mercado turístico.

E é justamente aí, no mercado turístico, temática da maior importância que abordarei em próximas intervenções, que se desenvolve toda a acção, a qual exige a maior atenção e boas decisões por parte de quem tem o poder no território. O Turismo não pode continuar a ser tratado como um achismo e capricho pessoal à mercê de quem está no poder. Estamos diante de uma indústria da maior relevância para a “salvação nacional” de um país que, há pouco mais de 50 anos, era uma “peolheira” de pobreza no exacto domínio que move e muda as nações: qualificação dos recursos humanos.

A promoção de um destino, no caso muito concreto do destino com marca MINHO, tem de obrigatoriamente cuidar do prioritário: a sua base territorial com municípios distintos e diferentes, mas todos eles muito bem ordenados e superiormente cuidados. Uma missão possível na qual se impõe o envolvimento de todos os empresários de turismo.

Nota Final: Aproveito este espaço para prestar o meu tributo a um grande amigo, que infelizmente partiu do nosso convívio no pretérito dia 10 de Julho. Trata-se de Manuel Felício Montes, que foi um cidadão fantástico, um exemplar profissional e empresário de turismo, tendo deixado a sua marca por via do notável trabalho que, em parceria com sua dedicada esposa, Maria José Gigante da Rocha Montes, desenvolveu ao longo de várias décadas. Fizemos amizade no bar-restaurante Luciano que ele e esposa trabalharam. Fui secretário-geral em Direcção do Grupo Folclórico as Lavradeiras da Meadela por si presidida; tive a honra de ter sido seu companheiro de viagens; fui amigo de um enorme Amigo e excepcional Companheiro.

A Quinta da Presa tem futuro assegurado sob a direcção do filho Alexandre Montes, com o indispensável apoio da mãe e da esposa.

Para mim, o Manel Montes sempre estará presente, na Quinta da Presa e nos nossos corações, gratos pela sua amizade e excepcional espírito companheiro.

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