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Primeiras faturas da Águas do Alto Minho chegam a casa dos consumidores até novembro

Rádio Alto Minho

22 Julho 2019, 13:34

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As primeiras faturas de consumo de água emitidas pela Águas do Alto Minho vão chegar à casa dos consumidores de sete municípios do distrito de Viana do Castelo até novembro. O prazo foi hoje avançado durante a assinatura do contrato de gestão do sistema de Águas do Alto Minho, entre o Estado português e sete dos dez concelhos da região.

Até novembro, abrirão novas lojas de atendimento, centros operacionais e um ‘call center’ de apoio aos munícipes dos sete concelhos que integram a empresa regional.

A cerimónia de assinatura do contrato de gestão do sistema de Águas do Alto Minho ficou ainda marcado pela apresentação dos elementos que integram o conselho de administração da nova empresa.

O ex-secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, é o presidente não executivo da nova empresa.

Vítor Lemos, atual presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC), vice-presidente e vereador do desporto daquela autarquia, assume a vice-presidência da nova empresa. Já o cargo de administradora executiva vai ser desempenhado por Inês Alves.

O presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, Vítor Paulo Pereira, e Célia André são administradores não executivos.

Já a comissão de parceria é presidida por António Figueiredo, inclui dois representantes dos municípios, os autarcas de Viana do Castelo e Ponte de Lima e outros dois representantes do Estado, Sandra Santos e Ricardo Cortes.

A Águas do Alto Minho é uma empresa de gestão das redes de água em baixa e do saneamento, detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Três concelhos – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – chumbaram a constituição daquela parceria.

Hoje, na biblioteca de Viana do Castelo, durante a assinatura do contrato de gestão, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes referiu, que dos 270 milhões de euros de investimento em abastecimento de água, previstos executar pela nova empresa nos próximos 30 anos, “90 milhões vão ser concretizados durante a próxima década”.

O governante disse tratar-se “do modelo de parceria certo por ser o mais democrático de todos os processos, em que todos se sentem parceiros, de igual direito, numa organização”.

Além de “aumentar e muito” o investimento, João Pedro Matos Fernandes sublinhou que a nova empresa vai permitir reduzir as perdas de água.

“Hoje, nestes sete municípios há mais de 42% de água não faturada e, em 10 anos, queremos chegar aos 22%”, sustentou.

O ministro do Ambiente lamentou que a nova empresa não inclua os 10 concelhos do Alto Minho, mas disse ter a “certeza absoluta” que essa integração ocorrerá “mais tarde ou mais cedo”.

“Vai ser tão evidente o sucesso do funcionamento desta parceria que mais tarde ou mais cedo, com outro tempo, respeitando nós esse mesmo tempo, os outros três municípios vão juntar-se a esta parceira. As portas estão sempre abertas”, referiu.

Já o presidente da Câmara de Viana do Castelo e da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, José Maria Costa, adiantou que “já há obra em curso, tendo sido já aprovadas três candidaturas a fundos comunitários”.

“De imediato temos cerca de 10 milhões de euros que vão entrar em obra durante este e o próximo ano”, referiu.

O presidente da Águas de Portugal, João Nuno Mendes referiu a nova empresa “já formalizou 23 candidaturas a fundos comunitários”.

“Estamos a falar de um investimento de 35 milhões de euros que é suscetível de ser apoiado por fundos comunitários”, disse, referindo que “três candidaturas já foram aprovadas e duas estão em vias de o serem”, referiu.

A Águas do Alto Minho “irá praticar um tarifário único, que terá ainda de ser aprovado pela comissão de parceria composta por dois representantes do Estado, dois dos municípios e um presidente designado por comum acordo”.

João Nuno Mendes sublinhou que o modelo de parceria hoje formalizado é o quarto da história do grupo.

“É um projeto de grande envergadura. É a quarta parceria da história do grupo Águas de Portugal e a terceira empresa formada a partir de uma parceria. Estamos a falar de empresas autónomas que celebraram acordos de parceria, como as Águas do Alentejo, de Aveiro e agora as do Alto Minho. A quarta parceria é a do Noroeste, mas que está integrada nas Águas do Norte”, especificou.

A rede de abastecimento de água da nova empresa “tem 5.300 quilómetros de extensão, vai servir 204 mil habitantes e terá 100 mil clientes”.

 

 

 

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