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Projeto de 70 mil euros promovido pelo GAF reforça prevenção da violência doméstica no Alto Minho

Rádio Alto Minho

31 Janeiro 2017, 17:43

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Reforçar a prevenção da violência doméstica, que faz 500 vítimas por ano no Alto Minho, é o objetivo de um projeto de 70 mil euros, financiado por fundos europeus e localmente promovido pelo Gabinete de Atendimento à Família (GAF).

Em causa está o projeto Doe@qual (faz a igualdade), que “pretende a promoção da igualdade de género, cidadania e não discriminação, a prevenção e combate à violência doméstica e de género e a prevenção e combate ao tráfico de seres humanos”.

A iniciativa, hoje apresentada publicamente pelo Gabinete de Atendimento à Família (GAF) de Viana do Castelo, é financiada pelo Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego (POISE), sob a coordenação da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

Segundo a diretora geral do GAF, Leandra Rodrigues o projeto, iniciado em dezembro de 2016 e com conclusão em fevereiro de 2019, “vem na sequência de outros três candidatados aos quadros comunitários anteriores dirigidos sobretudo para o apoio à vítima”, destacando que a iniciativa agora iniciada “incide na prevenção primária e, pela primeira, vez aborda a problemática do tráfico de seres humanos”.

A responsável pela instituição explicou que a candidatura apresentada propunha um montante “de cerca de 180 mil euros mas sofreu um muito corte significativo, menos de metade, a rondar 70 mil euros”.

“Chegou a estar causa a sua execução mas atendendo ao trabalho que o GAF tem vindo a fazer, nesta área, ao longo dos anos, decidimos avançar mas sem algumas ações que estavam previstas”, adiantando que “por ano, são formalizadas, no distrito de Viana do Castelo 500 queixas por violência doméstica”.

A psicóloga responsável pelo projeto, Lúcia Gonçalves explicou que o objetivo passa por “reforçar a atual resposta do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) do GAF que “atende, por ano, mais de 100 vítimas”.

Aquele serviço assegura apoio social, jurídico e psicológico que, através do DoEqu@al será “melhorando ao nível da celeridade, das modalidades de intervenção, da criação de uma rede de suporte informal, do reforço da articulação interinstitucional com Ministério Público(MP) e da resposta diferenciada na formação e integração profissional das vítimas”.

A instituição dispõe ainda, desde 2000, de uma casa abrigo, “a primeira do país”, “por onde já passaram mais de 400 mulheres”.

Aquela técnica salientou ainda o “reforço” das ações de sensibilização a realizar em várias escolas do Alto Minho como forma de prevenir a violência no namoro “problemática sobre não há um levantamento rigoroso, a nível nacional, mas que tem vindo a crescer”.

“Vamos lançar um programa de prevenção ao nível da violência do namoro, sendo que o objetivo é começar numa escola e depois disseminá-lo por todas as escolas do distrito”, especificou a responsável durante a sessão de apresentação do projeto onde estiveram presentes representantes do MP, Segurança Social, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ), Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), PSP, GNR, entre outras entidades.

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