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Equipas especializadas em cuidados paliativos vão duplicar em 2017

Rádio Alto Minho

28 Novembro 2016, 14:10

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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou hoje, no hospital Santa Luzia, em Viana do Castelo, que o número de equipas especializadas de cuidados paliativos nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) vai duplicar em 2017 e que, até 2018, estarão, no terreno, uma centena daquelas equipas.

Fernando Araújo falava no final da apresentação Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018 que vai implicar um investimento de um milhão de euros.

O governante adiantou que, em 2017, aquele plano, publicado hoje em Diário da República (DR), prevê a criação, em todos os hospitais, com equipas intra hospitalares de suporte em cuidados paliativos.

Destacou que no âmbito das equipas especializadas de cuidados paliativos nos ACES, “área com maiores lacunas”, será duplicado o número de equipas, atualmente 18 em todo o país.

“Este é um plano para dois anos. Acho que 2017 é o ano de arranque e esta duplicação criará o fundo para, em 2018, continuarmos com esta dinâmica e atingirmos esse objetivo final que das 100 equipas”, sustentou, referindo que o documento vem permitir “tornar as coisas mais céleres para que as respostas no terreno, sejam céleres a serem construídas”.

Sublinhou que a área dos cuidados paliativos, até agora inserida nos cuidados continuados integrados, “estava parada e só se discutia camas” e que com este plano “a discussão passou de camas para as soluções, nomeadamente, na casa dos doentes”.

Afirmou que se existir capacidade de resposta “no terreno” haverá “menos necessidade” de criação de camas, atualmente dotada de 362, referindo serem “necessárias cerca de 460”.

Fernando Araújo defendeu ainda um reforço da formação dos profissionais de saúde, destacando as parcerias estalecidas com as universidades do Porto, Lisboa, Algarve, Universidade do Minho (Braga) e Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Com as duas últimas a parceria foi hoje formalizada através da assinatura de um protocolo.

Revelou também que o Ministério da Saúde “está a trabalhar” com a Ordem dos Médicos com vista à criação, em 2017, de uma especialidade de medicina em Cuidados Paliativos.

O Plano Estratégico para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos para o biénio 2017-2018, elaborado pela Comissão Nacional dos Cuidados Paliativos, hoje publicado em DR e apresentado publicamente na capital do Alto Minho, esteve em discussão pública entre 21 de setembro e 15 de outubro, tendo recolhido 31 sugestões.

“É a primeira vez que o país tem um plano estratégico para esta área. A rede de cuidados paliativos foi criado em 2012 mas depois nunca foi concretizada”, frisou.

Com o novo documento passa a existir “uma equipa com liderança clara, que sabe o que pretende”.

“Temos um plano com organização, sabemos o que queremos e para onde vamos. O plano tem objetivos muito claros e metas calendarizadas. Dá-nos alguma pressão, naturalmente, é um plano ambicioso mas que é importante concretizar para bem dos utentes e das suas famílias, frisou.

 

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