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Alvarães desafia SMSBVC a alargarem compostagem a cemitérios de Viana do Castelo

Rádio Alto Minho

23 Abril 2018, 14:45

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A Junta de Freguesia de Alvarães quer que os Serviços Municipalizados de Abastecimento de Água e Saneamento Básico de Viana do Castelo(SMSBVC) alarguem a compostagem aos cemitérios do concelho como forma de reduzir os resíduos orgânicos naqueles locais.

O desafio foi lançado pelo autarca Fernando Martins ao presidente do conselho de administração dos SMSBVC, Vítor Lemos, durante um evento ecológico intitulado “Viana abraça o Dia Mundial da Terra”.

O autarca socialista justificou aquele pedido com a quantidade de flores, que todos os meses, são enviadas para aterro.



Segundo números avançados por Fernando Martins, “mensalmente, são produzidos, só no cemitério daquela freguesia, 22 mil quilos mensais, sendo que, por ano, são atingidas 240 toneladas de residios orgânicos que são deitados no lixo comum e depois reencaminhado para o aterro sem separação”.

“Lanço este desafio porque temos de reduzir os resíduos orgânicos e reparamos no enorme volume de flores velhas do cemitério deitadas no lixo comum que podem ser valorizadas na compostagem, assim se multiplicarmos esta ação por todas freguesias do concelho é certamente uma redução significativa”, sustentou.

Para Fernando Martins, “se este projeto for promovido em todas as freguesias será um enorme contribuído para a diminuição de resíduos no nosso concelho”.

“O objetivo é nos próximos três ou quatro anos reduzir mais de 40% dos resíduos sólidos na freguesia” referiu Fernando Martins.

O presidente do conselho de administração dos SMSBVC anunciou que “a população de Alvarães vai ser a primeira a receber os novos contentores para compostagem doméstica para que cada um, em casa, faça a compostagem dos resíduos orgânicos que produz.

Vítor Lemos adiantou que, por ano, são produzidas 40 mil toneladas de resíduos orgânicos e que cerca de 40% do que é depositado no aterro pode e deve ser valorizado”.

Em novembro, os SMSBVC viram aprovada uma candidatura ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR). Em causa estão cerca de 5,3 milhões de euros, a investir nos próximos três anos, para pôr 35.500 famílias do concelho a fazer compostagem e recolha seletiva de biorresíduos alimentares.

 

Do montante global do projeto para a promoção da compostagem doméstica e recolha seletiva de biorresíduos alimentares, 4,2 milhões de euros representam a comparticipação daqueles fundos comunitários e 1,1 milhões de euros serão suportados pelo município de Viana do Castelo.

Na altura, Vítor Lemos, que é também vice-presidente da Câmara da capital do Alto Minho, explicou que o objetivo do projeto é atingir as novas metas comunitárias de reciclagem previstas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) para 2020.

“Pretendemos com este trabalho atingir as metas comunitárias, evitando que os munícipes de Viana do Castelo sejam taxados por incumprimento do PERSU”, frisou, referindo ainda que a redução da produção e deposição Biorresíduos em aterro é outra das finalidades do projeto.

“Em 2006 Viana do Castelo encaminhava para aterro, 39 mil toneladas de resíduos. Em 2015 foram depositadas 32 mil toneladas”, destacou.

Uma das duas componentes do projeto, destinada às zonas rurais, prevê a distribuição, por 13.500 fogos, cerca de 50% do total de fogos existentes em área rural, de igual número ‘kits’ para compostagem urbana.

“Passamos das atuais 100 famílias que já fazem compostagem para as 13.500”, reforçou.

Já na área urbana, o projeto cobrirá a totalidade dos 22.000 fogos habitacionais existentes, através da distribuição do mesmo número de contentores domésticos para armazenamento temporário dos biorresíduos alimentares e da instalação de 480 contentores para a descarga coletiva.

“Os contentores de descarga coletiva têm um sistema de gestão de acessos. Cada habitação receberá uma chave que permite ao munícipe controlar o material depositado”, explicou.

O projeto prevê a criação de uma plataforma informática ‘online’ “onde cada munícipe poderá ter acesso ao seu contributo ambiental pela utilização destes equipamentos”, especificou.

No âmbito deste projeto serão ainda adquiridas duas viaturas, “com capacidade para 25 metros cúbicos que irão permitir ganhos de eficiência na recolha e transporte dos biorresíduos alimentares”.

“Atualmente a recolha seletiva de biorresíduos alimentares cobre 88 restaurantes e cantinas, representando um total de 637 toneladas por ano”, disse.

O objetivo é “colocar ao dispor da população as melhores ferramentas e melhores práticas com vista a atingir uma redução da produção e deposição Biorresíduos em aterro, promovendo a educação para a cidadania e sustentabilidade”.

O projeto inclui ainda ações de sensibilização e educação ambiental a realizar junto das famílias e dos estabelecimentos escolares do concelho “com vista à alteração de comportamentos no que diz respeito ao tratamento dos resíduos”.

 

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