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ESTG: Aplicação de cartografia militar para apoiar combate a fogos disponível em julho

Rádio Alto Minho

23 Junho 2017, 13:48

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O Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME) vai contar, em julho, com uma aplicação de cartografia ‘offline’ para dispositivos móveis que pretende “maximizar o contributo do Exército na resposta a situações de catástrofes naturais e de emergência. A solução foi hoje apresentada  na iniciativa “Open Days” da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) , do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

“Quando estou numa situação no terreno preciso de saber onde estou, de onde venho e para onde vou. Esta aplicação permite responder a estas perguntas em qualquer ponto do terreno, sem ter acesso à internet, de forma autónima”, disse hoje aos jornalistas o Tenente Coronel Rui Dias, chefe de repartição de desenvolvimento e gestão de informação Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE).

O responsável, que falava à margem da apresentação pública daquela aplicação, explicou que a solução “foi desenvolvida, inicialmente, para potenciar a utilização da cartografia militar no seio do Exército e que, com a criação RAME, foram feitos alguns ajustamentos para responder às solicitações daquele regimento”.

A aplicação de cartografia ‘offline’ para dispositivos móveis foi criada por quatro alunos do curso de engenharia informática do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).

A aplicação,  pode ser utilizada, no terreno, pelos Bombeiros [e] a Proteção Civil, no terreno, no combate a fogos, permitindo um acompanhamento, em tempo real, das operações e a gestão dos meios envolvidos.

O tenente coronel Rui Dias adiantou que a solução, que “ainda não foi testada em contexto operacional”, dá “uma representação do terreno, uniforme, a nível nacional”.

“Não nos limitamos a uma rede viária e aos pontos de interesse que, vulgarmente, estão disponíveis nas aplicações. Nesta aplicação temos desde o terreno, à hidrografia, rede viária, construções, obstáculos”, especificou.

“A carta militar tem muita informação, por vezes, é complicado em situações de ‘stress’ saber onde estamos no terreno e associar essa posição á carta militar. Esta aplicação, liberta o utilizador desse problema e da questão de orientação”, acrescentou.

Além do “rigor” da cartografia militar, o Major João Afonso adiantou que um dos fatores diferenciadores desta para as restantes aplicações reside no facto de enviar as coordenadas dos dispositivos que têm a aplicação instalada para um servidor que está no CIGeoE e que permite ver, através de visualizadores específicos, a localização desses dispositivos no terreno”.

“Este aspeto é bastante importante e uma mais-valia, por hipótese, num centro de operações que esteja a controlar uma operação, qualquer, no terreno”, referiu.

O diretor do curso de informática, Jorge Ribeiro, sublinhou que com esta parceria com o Exército quatro alunos “podem ver, no terreno, a prática do saber fazer”, aplicando “as várias competências” adquiridas ao longo da formação académica.

A aplicação foi apresentada ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em abril, no dia do CIGeoE.

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