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Praça Viana começa a nascer em junho num “grande desafio” de engenharia e arquitetura

Rádio Alto Minho

21 Fevereiro 2018, 13:20

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou hoje que a Praça Viana vai começar a nascer em junho da reconversão da antiga praça de touros da cidade em campus desportivo, naquele que considera ser “um grande desafio à engenharia e à arquitetura” na cidade.

José Maria Costa, que falava durante um debate promovido pela autarquia, em parceira com a Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN), sobre os desafios de engenharia que se colocam à capital do Alto Minho, afirmou que a ponte Eiffel, que em junho completa 140 anos, “é uma das preciosidades de Viana” e a “maior obra de engenharia de sempre realizada no concelho”.

Sobre a reconversão da antiga praça de touros, desativada há cerca de nove anos, desde que cidade se declarou antitouradas e integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), candidatado a fundos comunitários do Portugal 2020, disse que deverá sem lançada em “maio/junho”, num investimento de 3,5 milhões de euros.

A intenção da autarquia passa por transformar a antiga arena, com uma área de 3.800 metros quadrados, e cerca de 65 metros de diâmetro, numa estrutura multifunções, que sirva o desporto e os jovens do concelho, apto para a prática de várias modalidades, em simultâneo, como ginástica, esgrima, patinagem artística e hóquei em patins e basquetebol.

A construção de uma pista de atletismo a dez metros de altura, com 200 metros de extensão e vista panorâmica é uma das valências do futuro ‘campus’ desportivo.

A futura “Praça Viana” será gerida pela Escola Desportiva de Viana (EDV), em regime de comodato, dotando a associação de condições adequadas para as inúmeras modalidades e para a formação dos jovens do concelho”. A EDV, com 41 anos de existência, tem mais de 1.300 atletas.

O autarca socialista, apontou a construção dos acessos rodoviários ao porto de mar, cujo concurso público deverá ser lançado até ao final do primeiro semestre deste ano, orçados em 9,5 milhões de euros, o aprofundamento do canal de navegação que serve os estaleiros da WestSea e a construção de uma nova ponte sobre o rio Lima, como “eixos estruturantes” no conjunto dos desafios que se colocam à engenharia em Viana do Castelo.

Segundo José Maria Costa, a construção dos acessos marítimos aos estaleiros navais da cidade, estimados “em 25 milhões de euros, vão permitir “à WestSea passar de uma faturação de 20 a 22 milhões de euros para 100 a 120 milhões de euros por ano”.

Outro investimento “estratégico” passa pela construção de uma nova ponte sobre o rio Lima cujo estudo prévio já se encontra em execução”.

“É uma obra de engenharia simples mas com um custo estimado em 14 milhões de euros que vai permitir melhorar as acessibilidades à fábrica da Europac. A multinacional tem previsto um investimento de 150 milhões de euros numa nova máquina que vai triplicar a sua atividade”, reforçou durante o debate que decorreu na biblioteca desenhada por Siza Vieira para a frente ribeirinha da cidade, no âmbito do programa Polis.

A nova ponte, a candidatar ao Portugal 2030, irá ligar o nó de Nogueira da autoestrada A27, na margem direita do rio Lima, à Estrada Nacional (EN) 203, na margem esquerda.

As intervenções da sociedade Polis Litoral Norte, a regeneração urbana, o acolhimento empresarial e os equipamentos de utilização coletiva em construção na cidade, foram outras das áreas abordadas pelo autarca.

Já o presidente da OERN, Joaquim Poças Martins destacou que Viana do Castelo “está no topo” do país no que diz respeito aos investimentos na rede de abastecimento de água e defendeu que “para o que país funcionasse melhor deveriam existir mais políticos engenheiros”.

O presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC), Vítor Lemos alertou para o facto de a população mundial andar a “esbanjar” água.

Disse que “97% da água do mundo é salgada e, dos 3% restantes, apenas 1% é água potável.

“Para o consumo humano, temos essa gota, e dentro dessa gota temos de trabalhar”, afirmou, apresentando as alterações climáticas, a redução dos resíduos, a educação ambiental e o desvio do aterro como principais desafios.

“O grande desafio é por os cidadãos a ter consumidos eficientes e a reutilizar água”, frisou Vítor Lemos.

O debate sobre os desafios da engenharia, abordou ainda temas como as alterações climáticas, erosão costeira, florestas e a produção de vinho.

 

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