Amadeu Costa faria hoje 100 anos

Em Viana do castelo vai ser assinalado hoje o centenário do nascimento de Amadeu Costa.

Amadeu Alberto Lima da Costa nasceu a 23 de outubro de 1920.

Nasceu no bairro da Ribeira, em Viana do Castelo, mais propriamente na Rua do Loureiro, troço atualmente denominado Rua Monsenhor Daniel Machado. Faleceu, aos 78 anos, em 30 de março de 1999, também em Viana do Castelo. Se fosse vivo, faria hoje 100 anos.

O etnógrafo será lembrado esta sexta-feira com uma exposição no museu do traje e uma sessão evocativa solene à noite no Teatro Municipal Sá de Miranda, onde o Salão Nobre vai passar a chamar-se Amadeu Costa. Será descerrada uma placa comemorativa.

Fazem parte da Comissão de Honra de homenagem a Amadeu Costa o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, o Presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Manuel Cunha Júnior, e o Presidente da Comissão de Festas da Senhora d’Agonia, António Cruz. Integram ainda a Comissão de Honra o Presidente da União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, José
Ramos, a Presidente da Direção do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Elisabete Pinto, a Associação Musical José Pedro – ZEPAM, representada por Fernando Baganha, o Presidente da Associação dos Grupos Folclóricos do Alto Minho, Alberto Rego, o Presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, e Mário Sousa Pinto.

Amadeu Alberto Lima da Costa foi etnógrafo, investigador e dinamizador cultural. Foi uma figura incontornável da cultura tradicional de Viana do Castelo pelo estudo e divulgação que dela realizou ao longo de toda a sua vida.

Sempre assumiu o seu amor pela divulgação dos usos e costumes locais, principalmente do traje à vianesa,
Participou na organização das Festas em Honra de Nossa Senhora da Agonia, que ajudou a promover durante cerca de trinta anos, enquanto membro da Comissão de Festas.

Quando faleceu, a família de Amadeu Costa, num ato de generosidade, estabeleceu com a autarquia vianense um protocolo de doação de uma valiosa coleção de trajes que pertenciam a Amadeu Costa ao Museu do Traje.

Esta doação incluiu algibeiras, aventais, saias, coletes, casacas, camisas, lenços, calçado, meias, toalhas e trajes de
homem e mulher, enriquecendo o património do espaço museológico.

Como profissão principal tinha a de técnico de contas. Trabalhou, enquanto estudante, no jornal “A Aurora do Lima”, onde deu os primeiros passos no jornalismo.

Nos anos 1960/70, foi correspondente dos jornais lisboetas ‘O Diário de Lisboa’ e ‘A Capital’.

Foi condecorado por várias instituições, destacando-se a medalha de ouro da cidade de Viana do Castelo.