Assistente social da ULSAM suspenso após processo disciplinar por assédio laboral
03 Fevereiro 2025, 19:35
Um assistente social da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) foi suspenso por 35 dias sem vencimento e remuneração após um processo disciplinar por assédio laboral, revelam documentos a que a Lusa teve hoje acesso.
O “comportamento desadequado” do profissional daquela unidade de saúde “prolongou-se por cinco anos” e deu origem, no início de 2024, a uma queixa-crime apresentada pela vítima na PSP, bem como a um processo do Ministério Público (MP) junto do Tribunal Judicial de Viana do Castelo, de acordo com a instrução do processo de inquérito interno consultada pela Lusa.
No mesmo documento, a instrutora diz ter-se apercebido “da existência de mais vítimas que não quiseram apresentar queixa formal”, mas que testemunharam no âmbito do inquérito, nomeadamente uma ex-estagiária na ULSAM e a filha de uma doente que ali esteve internada, sendo que, com estas, houve “uma tentativa de contacto físico”.
As informações surgem dois dias depois de ter sido noticiado o caso enfermeiro diretor designado pelo Governo para o novo conselho de administração da ULSAM estava a ser alvo de um inquérito interno por assédio sexual em contexto laboral.
c/ agência Lusa