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BREXIT Oportunidades e Desafios para as PME é o tema em debate na 5ªfeira em Viana

Rádio Alto Minho

15 Janeiro 2019, 9:32

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A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em colaboração com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal e com o apoio da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) vai promover, na quinta-feira, entre as 14:00 e as 17:30, na biblioteca o debate BREXIT: Oportunidades e Desafios para as Pequenas e Médias Empresas (PME).

Em comunicado, a AEVC adianta que as negociações de saída da União Europeia por parte do Reino Unido (BREXIT) prosseguem com um nível de incerteza elevado, apesar de a data prevista para a sua efetivação ser a 29 de março de 2019.

“O Reino Unido é o quarto mercado das exportações portuguesas de bens e o primeiro de exportações de serviços, importando analisar os vários cenários estimados para o desenlace das negociações, sobretudo no que diz respeito às implicações aduaneiras e pautais, mas também no que diz respeito às barreiras não alfandegárias”, explica.

Com esta conferência, a AICEP pretende “informar as empresas exportadoras portuguesas sobre os possíveis impactos do BREXIT”.

Esta ação conta com a intervenção de representantes da Autoridade Tributária e Aduaneira, da Direção Geral da Atividades Económicas do Ministério da Economia e com a participação do Ministro Adjunto e da Economia, estando também prevista a realização de um espaço alargado para debate.

Destaque para a presença do Delegado da AICEP na capital do Reino Unido, Rui Boavista Marques e para a participação da Direção Geral de Assuntos Europeus do Ministério dos Negócios Estrangeiros, proporcionado aos participantes uma atualização da informação relativa ao estado atual destas negociações.

Em novembro de 2018, o presidente da Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), que é também o líder da AEVC, Luís Ceia disse estar “preocupado” com o impacto do ‘Brexit’ nas 29 empresas localizadas na região que exportam para o Reino Unido.

“Do levantamento que fizemos identificámos 29 empresas localizadas no Alto Minho que exportam para o Reino Unido. Estamos preocupados com o impacto do ‘Brexit’ e vamos contactar essas empresas para reunirmos e ver de que forma podemos ajudar e, em conjunto, estudar mercados alternativos para exportação, aproveitando os mercados que se abrirão com a saída do Reino Unido da União Europeia”, afirmou, na altura, o presidente da CEVAL, Luís Ceia.

O responsável da CEVAL, estrutura que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo, adiantou que “as empresas em causa, de capitais maioritariamente portugueses, são sobretudo do setor agroalimentar, exportando ervas aromáticas, carnes, enchidos e fumados, do setor têxtil, madeiras e mármores”.

Segundo dados da AICEP, “o Reino Unido é o quarto país para onde o Alto Minho mais exporta, gerando um total de 134 milhões de euros de receitas, correspondente a 8% do total de exportações da região”.

Luís Ceia revelou que “os dados de 2017, ainda com o Reino Unido na União Europeia, indicam que 90,4% das exportações do Alto Minho são intracomunitárias, o que agrava a preocupação dos representantes dos empresários alto minhotos que alertam para a necessidade dos diferentes atores da região se unirem e anteciparem medidas de proteção e estímulo para a economia do Alto Minho”.

O presidente da CEVAL defendeu que “o Alto Minho deve aproveitar este momento para se posicionar como parceiro privilegiado nas relações comerciais com o Reino Unido, constituindo-se como uma ponte para a Europa”.

“Este é o momento para diversificar os mercados de exportação das empresas alto minhotas, aproveitando os mercados que se abrirão com a saída do Reino Unido da União Europeia, e de incrementar a diplomacia e o ‘networking’ económico com aquela região, implementando novos modelos de cooperação empresarial e de captação de investimento para o Alto Minho”, sustentou, sublinhado que, perante “o clima de mudança e incerteza que se avizinha, relativamente às consequências do ‘Brexit’ para a Economia, a CEVAL está apreensiva com o potencial efeito negativo nas exportações do Alto Minho para o Reino Unido”.

“Estas preocupações decorrem do estudo “Brexit: As Consequências para a Economia e para as Empresas Portuguesas”, realizado por especialistas da Ernst & Young – Augusto Mateus & Associados para a CIP – Confederação Empresarial de Portugal.

Segundo aquele estudo, explicou o responsável, “é estimado que o ‘Brexit’ tenha um impacto negativo entre 0,5% e 1% no PIB nacional, originando um efeito negativo de 15% nas exportações portuguesas para o Reino Unido num cenário mais otimista, chegando mesmo aos 26% de perdas potenciais num cenário mais negativo, em que não exista qualquer acordo entre o Reino Unido e a União Europeia”.

Foto de capa: BBC

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