Cerca de 500 pessoas em caminhada noturna ao moinho do Inácio na sexta-feira 13 de março
27 Fevereiro 2020, 8:06
Tirar proveito do mistério da sexta-feira 13 para divulgar o património de Vila de Punhe, Viana do Castelo, é o objetivo da caminhada noturna que, em março, levará 500 pessoas até ao moinho do Inácio.
Em causa está um engenho de transformação de cereais em farinha que entrou em funcionamento em 1837, servido pelo regato de Roques, na bacia hidrográfica do rio Neiva.
Segundo o presidente do Núcleo Promotor do Auto da Floripes 5 de agosto, Pedro Rego, a caminhada noturna do dia 13 de março, com 4,5 quilómetros de extensão, começa às 21:30, no adro da igreja de Vila de Punhe e termina, cerca das 23:30, junto aquele engenho, situado no lugar dos Regos, próximo do monte da Infia (Barreiras).
Na década de 40, do século passado, o moinho deixou de laborar, acabando por ficar em ruínas. Em 2014, reabriu, totalmente reabilitado, para “perpetuar a memória das lides agrícolas da freguesia”.
A intervenção foi realizada ao abrigo de uma candidatura a fundos comunitários, iniciativa da Junta de Freguesia de Vila de Punhe e da Câmara de Viana do Castelo.
A caminhada noturna “aproveita o misticismo que envolve a sexta-feira 13 para, num ambiente de convívio, juntar aventura com cultura. Esta iniciativa denominada de “Queimada no Moinho”, será a XIII edição”.
Para a associação e para a Junta de Freguesia de Vila de Punhe, esta iniciativa “proporciona a coesão e cooperação, como também hábitos saudáveis e uma necessária sensibilização para o património natural e cultural da região”.
No final da caminhada noturna, intitulada “Queimada no Moinho Inácio”, haverá queimada galega, licores, caldo verde, entre outras iguarias.