Eleitos do Chega em Darque criticam coligação entre AD e CDU e falam em “traição aos eleitores”
04 Novembro 2025, 19:59
O Chega de Darque criticou publicamente a coligação entre a Aliança Democrática (AD) e a CDU na Junta de Freguesia de Darque, que resultou na eleição de Paulo Taborda como novo presidente.
O partido considerou o acordo uma “traição aos eleitores” e à “vontade de mudança” expressa nas urnas.
“Mais uma vez fomos ignorados. Além do partido de direita fazer coligação com a esquerda, o Partido Socialista votou a favor em tudo. O PS tem mostrado que nem para ser oposição serve”, afirmou Paulo Mendes, representante do CHEGA Darque.
Para o dirigente local, esta decisão traiu o desejo de mudança expresso nas urnas, defraudando os eleitores que acreditaram num novo rumo para Darque.
“Os darquenses votaram por mudança e foram enganados. Em vez de renovação, decidiram dar continuidade a quem já lá esteve seis anos e deixou a freguesia ao abandono. Fomos os únicos a votar contra e a manter coerência”, sublinhou Paulo Mendes.
O representante do CHEGA acrescentou ainda que até dentro do Partido Socialista houve descontentamento com o resultado e o comportamento da sua líder local:
“Até os militantes do PS se sentiram traídos. Muitos perguntaram como era possível o resultado dar 10-3 e não 7-6. As pessoas percebem que as eleições, infelizmente, já não se ganham com ideias, mas com amizades e falsas promessas”, denunciou.
Para o CHEGA Darque, esta coligação entre AD e CDU, com o apoio tácito do PS, é mais um episódio da promiscuidade política que tanto tem afastado os cidadãos da vida pública.
“A AD revelou-se uma falsa direita, uma direita que se alia à esquerda sempre que lhe convém. Em vez de honrar o voto dos darquenses, preferiram garantir lugares e favores”, afirmam.
Apesar do resultado, o CHEGA assegura que continuará firme na oposição, comprometido em defender Darque e os seus habitantes.
“Mesmo com três eleitos, seremos a voz da verdadeira oposição. Não vendemos princípios, nem cedemos a interesses partidários. O CHEGA é o único partido de direita com coragem para dizer a verdade e defender os darquenses”, concluiu Paulo Mendes.

























