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Festa do Mel: Mais de 200 quilos de arroz de sarrabulho servidos em São Mamede

Rádio Alto Minho

13 Julho 2018, 18:47

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A Festa do Mel em Viana do Castelo tem como “prato forte” o arroz de sarrabulho à moda de São Mamede, servindo mais de 200 quilos, revelou a organização do evento a decorrer entre 24 e 26 de agosto.

“Na sexta e no sábado, servimos mais de 200 quilos de arroz de sarrabulho à moda de São Mamede. É uma especialidade nossa. A diferença está nos enchidos e nos cominhos”, explicou Manuel Sampaio, da Comissão de Festas.

A festividade em honra de São Mamede ou Festa do Mel, assim conhecida por sido iniciada pelos apicultores de Areosa, venera-se junto à capela, no alto do monte com o mesmo nome, atraindo, segundo Manuel Sampaio, “milhares” de pessoas de “toda a região Norte”.

“Nos últimos anos temos tido entre 10 mil a 12 mil pessoas nos três dias de festas. Pessoas oriundas de todo o distrito de Viana do Castelo e da região Norte”, especificou.



O responsável admitiu que a “boa gastronomia” da região é uma das razões da forte afluência de visitantes, apontando, como exemplo, os lamparões ou lapas grelhadas ou com molho verde.

“Servimos cerca de 300 quilos de lamparões, apanhados na nossa costa, e que são uma importante fonte de receita para ajudar a pagar a festa”, frisou.

As fêveras de cavalos garranos, criados em liberdade nos montes daquela freguesia de Viana do Castelo, a broa de mel e o arroz doce são também outras iguarias típicas daquela romaria “com mais de 60 anos”.

“A festa foi iniciada pelos apicultores da freguesia que se reuniam junto à capela de São Mamede para vender o mel que produziam. Uma tradição mantida pelos seis a sete apicultores que ainda produzem. Durante a festa chegam a vender-se cerca de quatro mil quilos de mel produzido por apicultores de todo o concelho”, adiantou.

Manuel Sampaio reconheceu que a atividade “sofreu com a praga da vespa asiática, hoje mais controlada”.

“Muitos apicultores abandonaram a atividade, mas a freguesia ainda produz, em média, por ano entre duas a duas toneladas e meia de mel”, disse.

A este produto está associado o “chiripiti”, uma mistura de mel, produzido naquela serra, com bagaço, bebida servida quente e “muito apreciada pelos romeiros”.



Augusto Canário, cantador ao desafio, tocador de concertina e intérprete de música tradicional portuguesa é o cabeça de cartaz da romaria, cujo programa vai ser apresentado, no sábado, pelas 21:00, durante a iniciativa Areosa Ativa.

Um festival internacional de folclore, organizado pelo grupo etnográfico da freguesia, um ‘trail’ pela rota do mel, a corrida de garranos realizada em torno da capela de São Mamede, a procissão em honra do padroeiro e a missão de bênção do gado são outros dos pontos altos do programa.

Há ainda um concurso de pesca, com cerca de 60 participantes “entre eles muitos espanhóis”.

“O concurso decorre entre as 08:00 e as 13:00, entre o Castelo Velho, em Areosa e a praia de Moledo, Caminha. No final, os pescadores são premiados e o peixe é leiloado para ajudar a custear a festa”, explicou.



Fotos retiradas da página da Festa do Mel no Facebook

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