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Mau tempo: Perdas de 30% a 50% em vinhas de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez

Rádio Alto Minho

26 Maio 2022, 15:38

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A queda de granizo e a chuva forte, ocorridas no sábado, causaram perdas entre os 30% e os 50% em vinhas dos concelhos de Ponte da Barca e de Arcos de Valdevez.

O balanço dos prejuízos causados por este fenómeno meteorológico (granizo e ‘tromba’ de água), que se verificou entre as 18:00 e as 18:30 de 14 de maio, foi feito hoje à agência Lusa pelo presidente do Conselho de Administração (CA) da Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (ACPBAV), estimando em cerca de 150 mil euros os “custos diretos na quebra da produção na vinha”.

Rui Folha explicou que a cooperativa foi contactada por vários viticultores inseridos no vale do rio Vade, abrangendo as freguesias de Oleiros, Nogueira, São Martinho de Crasto, Paço Vedro de Magalhães, Vade São Tomé, Cuide de Vila Verde, Vade São Pedro, Ruivos e Grovelas, do concelho de Ponte da Barca.

“Relativamente ao concelho de Arcos de Valdevez, fomos de igual modo contactados por viticultores, inseridos no vale do rio Vez, manifestando alguns estragos ou danos, mas não tão significativos. Contudo, alguns viticultores das freguesias de Padreiro, Cendufe e Jolda sinalizaram perdas mais expressivas”, conta o presidente da ACPBAV.

Durante uma visita “a um número significativo de viticultores inseridos no vale do rio Vade”, a adega cooperativa minhota constatou “que ocorreram prejuízos significativos a rondar os 30% a 50% de perdas de produção, nos cerca de 50 a 60 hectares de vinhas existentes”.

“Os danos verificados nas vinhas foram maioritariamente ao nível da vegetação jovem, provocando a destruição de muitas folhas, pâmpanos (varas verdes) e muitas inflorescências (futuros cachos), o que deverá afetar a quantidade e a qualidade da próxima colheita de uvas”, revela Rui Folha.

O presidente do CA da ACPBAV refere ainda que se verificaram “perdas muito significativas noutras culturas ((batata, kiwi e hortícolas), o que, no entender de Rui Folha, “merece de igual modo ser salientado, uma vez que contribui diretamente para os rendimentos dos agricultores associados”.

Nesse sentido, o presidente do Conselho de Administração da Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez apela à ajuda dos viticultores atingidos.

“Não esquecendo a importância económica e social para esta sub-região do Lima, entendemos ser de justa e elementar justiça um acompanhamento por parte das entidades competentes, ao forte impacto causado por este fenómeno natural no rendimento e no aumento de custos (tratamentos adicionais) dos nossos viticultores, tendo em vista a avaliação de uma possível compensação financeira, além daquela prevista no seguro coletivo de colheitas”, sublinha Rui Folha.

 

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