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Morreu o jornalista vianense Matias de Barros

Rádio Alto Minho

26 Maio 2022, 20:45

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Morreu o decano dos jornalistas de Viana do Castelo, Matias de Barros, informou hoje a família a esta rádio.

Uma das figuras ilustres de Viana do Castelo, Matias de Barros, morreu hoje manhã, em casa, vítima de doença natural.

O funeral está marcado para amanhã, sexta-feira, dia 27, às 18 horas, na Igreja Paroquial de Vila de Punhe, localidade de onde era natural. O corpo estará em câmara ardente naquele local a partir das 17 horas.

Matias de Barros nasceu em Vila de Punhe – Neves (Viana do Castelo) em 1935. Iniciou a atividade jornalística em 1959, no jornal “Notícias de Viana” e, mais tarde, foi redator do bissemanário “A Aurora do Lima”.
Desempenhou as funções de correspondente, em Viana do Castelo, do “Diário do Norte” e do “Diário de Notícias”. Colaborou com a antiga Emissora Nacional (hoje Antena 1) e com a RTP – Rádio Televisão Portuguesa, tendo sido autor de programas, num e noutro meio de comunicação, sobre a realidade social e histórica da região norte de Portugal.

Publicou os livros “Viana do Castelo, Capital do Alto-Minho” (1973) e “Comédias de Santo António de Portela Susã” (1978). Nesse ano de 1978 esteve na génese dos “Cadernos Vianenses”, publicação cultural editada pela Câmara de Viana do Castelo.

Em conjunto com outros elementos ligados à atividade cultural e artística, contribuiu para a criação do Centro Cultural de Viana do Castelo, a partir do qual se formou o Coral Polifónico daquela cidade.

Colaborou, ao longo dos anos, em diversos jornais e revistas, nomeadamente “Cardeal Saraiva”, “Notícias dos Arcos”, “Publituris” (revista dedicada à indústria turística), “Cruzada de Bem Fazer”, revistas culturais alusivas à Romaria da Senhora d’Agonia, Feiras Novas e Festas de Vila de Punhe, para além de outras publicações.

Fez o “Boletim de Amizade” dedicado aos participantes dos Colóquios de Amizade, evento com carácter periódico que juntava personalidades influentes da política, cultura e sociedade nortenha do último quartel do século XX.

Foi dirigente do Sport Clube Vianense e do Neves Futebol Clube — no caso da agremiação desportiva de Viana, num período extremamente difícil para a sobrevivência da centenária instituição.

Fundou e dirigiu o jornal “O Vianense”, cujo primeiro número saiu a público em 15 de janeiro de 1980.

Pertenceu à Associação Portuguesa da Imprensa (API). Associação Nacional da Imprensa Não-Diária (AIND), Associação Portuguesa da Imprensa Regional (APIR), Gabinete de Imprensa de Guimarães (GI); fez parte do Conselho Jurisdicional do Instituto Português da Imprensa Regional (IPIR).

Foi sócio efetivo da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e portador da carteira profissional de jornalista.

Era na atualidade o decano dos jornalistas de Viana e do Alto-Minho.

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