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O sucesso do futebol português na europa: O papel dos clubes e da formação de jovens

Rádio Alto Minho

21 Março 2025, 12:18

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A paixão pelo futebol em Portugal transcende estádios e televisões, refletindo-se até mesmo em plataformas como o https://1xbet.gw/pt, onde os adeptos não só acompanham os jogos, mas também apostam nas vitórias de seus clubes favoritos. Essa conexão entre torcida, cultura esportiva e economia é apenas uma faceta do fenômeno que faz do futebol português um dos mais respeitados da Europa

Foto de Kampus Production

Nas últimas décadas, clubes como Benfica, Porto e Sporting consolidaram-se não apenas como potências domésticas, mas como protagonistas em competições continentais, enquanto suas academias revelam talentos que brilham nos principais campeonatos do mundo.

Como um país de apenas 10 milhões de habitantes consegue tal proeza? A resposta está em uma combinação de tradição, investimento em formação e uma visão estratégica que transformou Portugal em uma fábrica de craques.

 

Contexto Histórico: Do eusébio aos dias atuais

O futebol português sempre teve estrelas de renome internacional. Na década de 1960, Eusébio, a “Pantera Negra”, levou o Benfica a duas conquistas da Taça dos Campeões Europeus (1961 e 1962), colocando o país no mapa do futebol global.

Nas décadas seguintes, nomes como Luís Figo, Rui Costa e Cristiano Ronaldo mantiveram a tradição de excelência. No entanto, o salto qualitativo ocorreu nos anos 2000, quando os clubes portugueses passaram a adotar um modelo de negócios focado na formação e venda de jovens talentos.

Hoje, a Liga Portugal é reconhecida como um trampolim para jogadores que ambicionam atuar na Premier League, La Liga ou Serie A. Segundo dados da FIFA, Portugal é o quarto maior exportador de futebolistas do mundo, com duas nas cinco maiores de 2024: a de Gonçalo Ramos e João Neves para do Benfica para o PSG.

Esse cenário não é acidental: as academias de Benfica (Seixal), Porto (Dragão Arena) e Sporting (Academia Cristiano Ronaldo) são consideradas referências globais em desenvolvimento de jovens.

 

Clubes portugueses nas competições europeias: Destaques recentes

Nos últimos cinco anos, os “Três Grandes” mantiveram uma presença consistente nas fases decisivas de torneios continentais:

  • Benfica: Na temporada 2022/23, chegou às quartas de final da Liga dos Campeões, destacando-se com uma equipe jovem e de baixo custo. Jogadores como António Silva (19 anos) e João Neves (19) exemplificam a aposta na base.
  • Porto: Sem ganhar uma copa internacional desde 2010–11, o clube segue uma estratégia mista, combinando experiência e promessas como o meia Alan Varela.
  • Sporting: Após vencer o Campeonato Português em 2021, após 19 anos de jejum, o clube investiu em jovens como Gonçalo Inácio, chegando às oitavas da Liga Europa em 2024.

Esses resultados são ainda mais impressionantes quando consideramos o orçamento limitado em comparação com gigantes como Manchester City ou Real Madrid. Enquanto o orçamento anual do Benfica gira em torno de €300 milhões, o do City supera €700 milhões. A diferença é compensada por uma gestão astuta e uma scouting eficiente, que identifica talentos em mercados secundários, como América do Sul e África.

 

As academias: O segredo por trás dos talentos

O Seixal, centro de formação do Benfica, é um símbolo dessa revolução. Nos últimos 10 anos, revelou jogadores como Bernardo Silva, Ruben Dias e João Félix, que foram vendidos por mais de €400 milhões combinados. O modelo repete-se no Porto, onde nomes como Diogo Costa e Vitinha surgiram, e no Sporting, que formou Cristiano Ronaldo e, mais recentemente, Nuno Mendes (vendido ao PSG por €40 milhões em 2021).

A filosofia é clara: priorizar a técnica sobre o físico desde as categorias de base. Em Portugal, escuta-se muito que os clubes buscam ensinar os jovens a pensar o jogo, não apenas a correr. Além disso, os clubes oferecem estrutura de ponta, com tecnologias como análise de dados e monitoramento biométrico, garantindo que os atletas evoluam de forma integral.

 

Impacto econômico: Um negócio de milhões

A venda de jogadores é vital para a economia dos clubes. Em 2023, o Benfica obteve €127 milhões em transferências, enquanto o Porto lucrou €90 milhões. Esses valores financiam não apenas novas contratações, mas também estádios modernizados e centros de treinamento.

Apesar dos êxitos, há obstáculos. A dependência da venda de jogadores torna os clubes vulneráveis a flutuações de mercado. Além disso, a Liga Portugal ainda sofre com disparidades financeiras: os “Três Grandes” concentram 85% da receita televisiva, dificultando a competitividade de equipes menores.

Para o futuro, especialistas defendem maior colaboração entre clubes e federações para fortalecer a marca “futebol português” no exterior. A aposta em novas tecnologias como o 1xbet guiné bissau aplicação apk, é possível assistir transmissões em metaverso e interação via apps.

 

Conclusão: Um modelo a ser exportado?

O futebol português prova que é possível competir com os gigantes europeus sem recursos infinitos. Combinando tradição, formação de qualidade e uma visão empresarial audaz, o país não apenas exporta jogadores, mas um know-how que inspira nações menores. Enquanto plataformas amplificam o engajamento dos fãs, os clubes continuam sua missão: descobrir o próximo Cristiano Ronaldo e, assim, manter viva a chama de um dos esportes mais amados do mundo.

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