Presidente da Câmara de Viana do Castelo reagiu a protesto de munícipes contra AdAM
25 Abril 2021, 17:50
Em comunicado hoje enviado à imprensa, durante o protesto do movimento cívico criado nas redes sociais que contesta a Águas do Alto Minho, o presidente da Câmara de Viana do Castelo disse que a AdAM foi alvo de "uma intervenção direta das Águas de Portugal" e que, desde fevereiro, quando em conferência de imprensa os sete autarcas da região disseram "basta" de erros e mau funcionamento da empresa que "houve melhorias significativas no atendimento dos munícipes".
“Houve uma redução nos tempos de espera, de atendimento por telefone e ?email’, foram efetuadas leituras mensais dos contadores e a mais significativa melhoria foi a introdução de um novo software de faturação que reduziu drasticamente os erros de faturação”, sublinhou José Maria Costa.
Segundo o autarca da capital de distrito, os sete municípios que integram a AdAM “continuam a acreditar no projeto estruturante para o futuro do Alto Minho”.
“Sempre acreditamos que um projeto com mais escala teria melhores condições para assegurar o abastecimento de água e tratamento de águas residuais em melhores condições técnicas, ambientais e de tarifários justos. A par destes avanços temos também um programa de fortes investimentos em todos os sete concelhos com cerca de 25 milhões de euros em projetos de renovação de Infraestruturas e ampliações de redes de água e saneamento”, especificou.
A empresa foi constituída em 2019 e começou a operar em janeiro de 2020, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.
“Apesar das dificuldades iniciais do processo e de muitos erros cometidos no início, entendemos que este é um processo que deve continuar para concretizar os objetivos que nos propusemos- melhorar a qualidade de vida dos cidadãos do Alto Minho”, reforçou o socialista.