Seis instituições de Viana do Castelo apoiadas pela Academia do Bacalhau de Paris

A Comissão Social Interfreguesias (CSIF) de Castelo do Neiva, a Casa dos Rapazes, o Lar de Santa Teresa, o Berço, a Cáritas Diocesana e os Vicentinos receberam, hoje, 155 caixas de roupa da recolha solidária realizada pela Academia do Bacalhau de Paris. A iniciativa, que decorre no âmbito do projeto “Roupa sem Fronteiras”, contou com a colaboração de 50 voluntários.   

Durante a entrega dos bens às instituições, que aconteceu no Estádio Municipal Manuela Machado, José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, sublinhou o “caráter solidário” da Academia do Bacalhau.

“A Academia do Bacalhau de Paris já nos tem apoiado com iniciativas de solidariedade social, como é exemplo, o ano passado, da oferta de uma viatura adaptada a uma jovem da freguesia da Meadela”, disse.

O autarca referiu ainda estar “surpreendido” com mais esta doação.

“Este ano, voltamos a ser surpreendidos com uma doação de 155 caixas de roupas usadas de oferta às nossas instituições”, adiantou.

Em 2019, a ação “Roupa sem Fronteiras”, para além de Viana do Castelo, apoia também Cabeceiras de Basto e alguns hospitais no norte de Paris.

“Faz parte da nossa academia realizar este tipo de ações de solidariedade social e é com todo o gosto que estamos a contribuir com bens para as instituições de Viana do Castelo”, referiu Manuel Gomes, presidente da Academia do Bacalhau de Paris.

A Academia do Bacalhau de Paris (ABP) foi oficializada no Congresso Mundial realizado em Lisboa, em 1998, tendo sido oficialmente reconhecida ao abrigo da lei francesa em 2008. O seu dinamismo, crescimento constante, a criação de uma secção Júnior no seio da ABP e o facto de ser a segunda maior cidade do mundo com mais população portuguesa (depois de Lisboa) fazem da Academia do Bacalhau de Paris uma das maiores Academias do Bacalhau atualmente, contando com mais de 230 membros, dos 18 aos 82 anos.

Atualmente, existem 59 Academias do Bacalhau em todo o mundo, todas ostentando a mesma designação, os mesmos objetivos, a mesma base de encontro entre compadres, e funcionando em termos gerais de forma semelhante. No entanto, cada Academia é totalmente independente. A escolha do nome revela o traço de unidade comum que deve figurar na diáspora portuguesa e assentou em razões lógicas, afetivas e histórico-culturais.