XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira já recebeu mais de 6 mil visitantes
04 Setembro 2024, 12:31
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Números divulgados pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira e da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Rui Teixeira.
Fazendo um balanço dos primeiros 45 dias de evento, Rui Teixeira, afirma: “Temos tido feedback muito positivo, que se reflete não apenas a nível do número de visitantes, que já ultrapassa os 6 mil, como a nível de apreciação por parte do público. Está a ser um verdadeiro sucesso”.
Até dezembro, o programa prossegue com intervenções e residências artísticas nas freguesias do concelho, com o campo criativo europeu EuroFarbrique Art Camp, de 23 a 27 de setembro, e com o encerramento do ciclo de conferências internacionais, a 23 de novembro. Já no último trimestre do ano, a ação será mais voltada para a medição de públicos junto da comunidade escolar, associações e IPSS.
Com direção artística de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos, o evento adota o modelo de 1978, com algumas novidades nas orientações programáticas: homenagem a Isabel Meyrelles, exposição do concurso internacional e artistas convidados, projetos curatoriais, o projeto “Livre Trânsito”, com residências artísticas em todas as freguesias de Vila Nova de Cerveira, o ciclo de conferências internacionais sobre o tema da “Liberdade”, ateliers livres, visitas orientadas, entre outras ações de mediação.
A iniciativa é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte e a Liberdade” (2023 – 2026 – Apoio Sustentado – Artes Visuais Criação e Programação), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e que a FBAC integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Ao todo, são 160 obras, de 120 artistas de 20 países. Assinalando 46 anos, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica convida artistas, pensadores e públicos a refletir em torno do tema da Liberdade, problematizando questões associadas aos valores democráticos conquistados na Revolução de Abril de 1974 e nos quais se alicerça o legado histórico e cultural erigido pela Bienal Internacional de Arte de Cerveira, fundada em 1978.