Mulheres de estrato socioeconómico mais elevado consomem mais álcool que os homens
05 Fevereiro 2016, 16:57
Um estudo da OCDE revelou as diferenças entre homens e mulheres no que toca ao consumo nocivo de bebidas alcoólicas. As mulheres portuguesas com maior grau de educação e de estrato socioeconómico mais elevado bebem mais do que os homens. A quantidade ingerida e a frequência do consumo de álcool foram os fatores que determinaram que as mulheres com maior grau de escolaridade tendem a correr mais riscos no que toca ao consumo prejudicial de álcool para a saúde.
Já os homens que apresentam um maior consumo de bebidas alcoólicas pertencem a um estrato socioeconómico mais baixo.
Apesar de ser um dos países da OCDE onde se consome mais álcool, Portugal posiciona-se num nível muito baixo do ranking que considera o consumo um risco para a saúde. Mais adeptos de vinho e cerveja do que de bebidas espirituosas, os portugueses situam a percentagem geral de consumo de risco, tanto para homens como para mulheres, de todos os estratos sociais e níveis educacionais, nos cinco pontos percentuais, segundo aponta a OCDE, nos últimos 12 meses de estudo.
De uma forma geral, em todos os países da OCDE, mulheres com maior grau de escolaridade e de estratos sociais mais elevados, e homens pertencentes a uma classe social mais baixa, são os principais alvos de risco na ingestão de bebidas alcoólicas com efeitos nocivos para a saúde.
FOTO: elconfidencial.com