“Estamos perante uma nova revolução digital, que alia o digital ao físico e que vai trazer ganhos de produtividade, redução dos custos de produção e melhoria da qualidade dos postos de trabalho, mais flexibilidade na execução das tarefas. Estamos apreensivos porque também vai trazer desvantagens para as quais nos temos de preparar, a mudança de mentalidades e acima de tudo a qualificação de empresários e dos recursos humanos”, disse o presidente da CEVAL, Luís Ceia, na sessão de apresentação do novo projeto.
Já o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, apontou o Alto Minho como “um exemplo” no país, por ser “a região mais exportadora, ultrapassando o desígnio nacional de 50% do Produto Interno Bruto (PIB)”.
“O Alto Minho tem 53,7% do PIB. Exporta 30% mais do que importa, muito contribuindo para o equilíbrio das contas nacionais”.
Luís Miguel Ribeiro aproveitou aquela sessão para voltar a insistir na necessidade de existir mais rapidez e menos burocracia no acesso aos fundos do Portugal 2030, classificando de “absolutamente lamentável” a taxa de execução do quadro comunitário em curso.
“O Portugal 2020 tem uma taxa de execução de 45%. É absolutamente lamentável, incrível chegarmos a 2020 com esta taxa, não termos conseguido usar o dinheiro que nos foi atribuído. Isto dá que pensar. Já devíamos ter aprendido com todos os programas que tivemos anteriormente”, afirmou Luís Miguel Ribeiro.