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Gigantones e Cabeçudos são este ano os reis das Festas da Agonia

Rádio Alto Minho

29 Abril 2016, 11:27

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Os gigantones e cabeçudos vão ser este ano o tema do cortejo histórico – etnográfico das Festas da Agonia que vão decorrer de 19 a 21 de agosto. O  anúncio do tema da edição 2016 foi feito hoje pela organização na página oficial nas redes sociais.

Em declarações à RAM, a  vereadora da Cultura, Maria José Guerreiro disse tratar-se de uma “homenagem singela à manifestação mais popular e imediata” da romaria e que “contagia singularmente toda a população”.

Para Maria José Guerreiro, que também preside à VianaFestas, entidade que organiza a Romaria da Agonia, a escolha do tema deste ano foi “extremamente feliz” por permitir “não só refletir sobre o papel de Viana do Castelo nesta arte milenar da máscara, como ao mesmo tempo homenagear algumas das figuras da cidade, como a Taipeira de Darque”, artesã daquela localidade do concelho que continua a arte familiar de modelar artesanalmente os gigantones e cabeçudos.

“Os gigantones e cabeçudos estão em todas as romarias do Minho e em Viana do Castelo são figura central das festas da Agonia. Todos temos bem presentes as revistas de gigantones e cabeçudos que acontecem nos dias das festas, sempre ao meio-dia, na Praça da República, que juntam milhares de pessoas que ouvem durante mais de uma hora aquele barulho ensurdecedor mas ao mesmo tempo purificador, dos bombos que nos identificam tanto”, sublinhou Maria José Guerreiro.

A responsável referia-se à Revista de Gigantones e Cabeçudos, um dos quadros mais emblemáticos da Romaria da Agonia que se realiza, sempre ao meio-dia, no ex-libris da cidade, a Praça da República. Doze mosteiros anunciam o ritmo ensurdecedor dos bombos acompanhados dos gigantones e cabeçudos que dançam de uma forma desajeitada perante milhares de pessoas.

São também centenas os artistas populares que dão o seu melhor em poucos minutos de atuação, acompanhados dos gigantones e cabeçudos da festa, que dançam de uma forma desajeitada para delícia de quem assiste.

Com quatro metros de altura, um peso que varia entre os vinte e os trinta quilos e uma enorme cabeça de pasta de papel, os gigantones não passam de figuras humanas de grandes dimensões suportadas por uma estrutura com a forma de um corpo e onde o homem que o manuseia se introduz, carregando o boneco apoiado nos seus ombros. Os movimentos são dificultados pelo peso e equilíbrio, mas procuram andar ao som do ritmo da festa.

São acompanhados por cabeçudos, rapazes vestidos de forma desleixada onde sobressai a enorme cabeça usada como.

Segundo os historiadores locais, a introdução dos gigantones e cabeçudos nas festas, é atribuída à influência da vizinha Galiza, com a importação do costume, em 1893, para a Romaria d’Agonia, em Viana do Castelo.

A Romaria d’Agonia, que decorre este ano entre 20 e 23 de agosto, é considerada uma das principais festividades do País, remontando as suas origens a uma via-sacra referenciada em documentos do século XV.

A via-sacra partia do convento franciscano de Santo António e terminava no antigo Morro da Forca, bem visível do alto mar, onde se colocava a bandeira quando existia peste na povoação.

Nesse local foi construída, em 1674, a Capela do Bom Jesus do Santo Sepulcro, depois sucessivamente denominada do Santo Cristo e da Via-Sacra.

A devoção a Nossa Senhora da Agonia surgiu em 1751, quando a imagem da santa entrou na capela, o que fez aumentar de forma considerável o número de promessas e ofertas.

 

FOTO:www.altominho2020.com

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