APPACDM inaugura respostas que dão apoio a mais 110 utentes do Alto Minho
17 Novembro 2016, 12:04
A criação de dois lares e quatro centros de atividades ocupacionais, orçados em 816 mil euros, vai dar resposta a mais 110 utentes da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM). Os dados foram avançados à RAM pelo presidente. Luiz Costa, explicou que as novas estruturas, a inaugurar na sexta-feira pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, estão situadas nos concelhos de Melgaço, Valença e Viana do Castelo.
“São estruturas muito importantes porque vêm dar resposta às necessidades existentes, nesta área, no distrito de Viana do Castelo e a prová-lo está o facto dos lugares criados estarem já todos preenchidos”, afirmou.
Luiz Costa sublinhou a região continua a precisar de respostas, sobretudo ao nível dos lares residenciais, “onde a lista de espera tem mais de duas dezenas de utentes”.
Segundo Luiz Costa, as estruturas a inaugurar, na sexta-feira, em Melgaço, representaram um investimento de 351 mil euros, comparticipado em 232 mil euros por fundos comunitários.
A intervenção “permitiu ampliar a capacidade de resposta do lar residencial existente, passando de oito para 17 utentes, e garantindo funcionamento daquela estrutura durante todo o ano, o que não acontecia até agora”.
Já o novo Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) criou mais 15 vagas que se juntam aos 35 lugares no primeiro CAO em funcionamento naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.
Em Valença, com a ampliação do CAO “a capacidade de resposta passou de 20 para 30 utentes, num investimento de 140 mil euros”, sendo que “100 mil foram suportados pela APPACDM e os restantes 40 mil financiados pela Câmara Municipal”.
Em Viana do Castelo, a instituição investiu 366 mil euros em dois CAO com capacidade para 60 utentes e num lar residencial que vai acolher 18 utentes, ambos situados no Cabedelo
Com 43 anos de existência, a APPACDM tem, nas diversas estruturas espalhadas pelo Alto Minho, mais de 800 utentes. O orçamento anual da instituição ronda os seis milhões de euros, sendo que cerca de quatro milhões são para pagar os salários de 330 trabalhadores.