Banhistas devem frequentar praias vigiadas de Viana do Castelo e respeitar sinalética

O comandante da capitania de Viana do Castelo, Sameiro Matias, aconselha os banhistas a frequentarem praias vigiadas e a cumprirem a sinalética instalada nas oito praias de Bandeira Azul do concelho.

“O primeiro grande conselho que dou sempre é para que as pessoas frequentem praias vigiadas, porque têm nadadores salvadores que têm uma função extremamente importante e podem auxiliar. Outro aspeto importante é, no caso de frequentarem  praias vigiadas, terem atenção à sinalética que tivemos o cuidado de  colocar, onde são apontados os agueiros, zonas perigosas, correntes fortes e as pessoas que respeitem a sinalética, ao respeitar se as  pessoas não entrarem nessas zonas, de certeza que vamos ter menos problemas”, afirmou o capitão do porto de Viana do Castelo.

Sameiro Matias, que falava à Rádio Alto Minho, a propósito de uma reportagem de sensibilização para a problemática do lixo marinho e para a importância da segurança balnear nas praias de Viana do Castelo, disse que, no cabedelo, onde coexistem banhistas e praticantes de desportos náuticos é importante respeitar a sinalética existente.

“Dentro das praias vigiadas poderá haver essa sinalética colocada pelos nadadores salvadores. Paralelamente, nas praias vigiadas existe também um complemento importante que são umas bandeirolas de cor vermelha e amarela que indicam o local mais seguro onde as pessoas devem tomar banho. As pessoas podem estar no areal, num determinado espaço, mas depois devem tomar banho na zona indicada pelas bandeirolas para estarem em segurança, num espaço onde não serão abordados por praticantes de surf, windsurf, kitesurf.

Cumprir as orientações dos nadadores salvadores é ainda importante para evitar as correntes marítimas de retorno concentrado, vulgarmente designadas por «agueiros».

“O nadador salvador alerta as pessoas. Não deve ser encarado como um raspanete, mas como um conselho de alguém que percebe do mar. Eu aconselho que as pessoas tenham especial cuidado, sobretudo nas marés vivas, com a probabilidade de aparecer um agueiro é maior”, reforçou.