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Caminha expõe piroga com mais de mil anos

Rádio Alto Minho

24 Junho 2024, 14:24

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A Câmara de Caminha vai expor no museu municipal a primeira piroga monóxila, encontrada no rio Lima há 39 anos, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a autarquia caminhense adianta que aprovou um contrato com o Património Cultural, Instituto Público, que prevê a cedência temporária de bens culturais móveis, neste caso a “Piroga Monóxila”, cuja cronologia aponta para o período entre a segunda metade do séc. X e a primeira metade do séc. XI.

“A Piroga em causa foi classificada, conjuntamente com mais cinco pirogas, como de interesse nacional, com a designação de “Tesouro Nacional”. Para poder ser exposta em Caminha foram estabelecidos vários requisitos, designadamente quanto à sala de exposição e medidas de segurança. Há condições ambientais, de humidade relativa, temperatura e iluminação, assim como a ausência de vibração e de poluentes atmosféricos que terão de ser cumpridos”, refere.

Conforme se explica na proposta de contrato, aprovada em reunião do Executivo, “a piroga n. 1 do Rio Lima foi exumada do leito do rio a 2 de março de 1985 e transportada para Viana do Castelo, ficando guardada num armazém pertencente à capitania local, onde passou despercebida. Foi então que o interesse e esforço de Raúl de Sousa, à época funcionário da Câmara Municipal de Caminha e pertencente ao grupo organizador do Museu Municipal de Caminha (MMC), tomou conhecimento da mesma, adquiriu-a, e providenciou a sua transferência para o local do futuro Museu Municipal de Caminha”.

Conta o responsável atual pelo Museu, Sérgio Cadilha, que “devido às deficientes condições preventivas do depósito, a piroga foi transferida, inicialmente para o Museu Monográfico de Conímbriga, e depois para as instalações do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, em Lisboa, onde iniciou o processo de consolidação com vista à secagem e estabilização em ambiente seco. O tratamento da Lima 1 foi terminado no laboratório do Museu Nacional de Arqueologia Subaquática (ARQUA), em Cartagena, Espanha”.

O Município de Caminha acabou por lhe perder o rasto e, durante muito tempo, pensou-se que a mesma nunca mais viria para Caminha. Entretanto foi classificada como “Tesouro Nacional” e paralelamente, a Câmara desenvolveu vários esforços para que a peça pudesse regressar a Caminha, o que agora, através do contrato, se torna possível.

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