Cerveira quer “devolver” castelo à população e turistas

Vila Nova de Cerveira acolhe, entre esta terça e quarta-feira, o Encontro Internacional do projeto AR.C.H.ETHICS - Architecture, Citizenship, History and Ethics to shape Dissonant Heritage in European Cities, do programa URBACT IV.

Enquadrada nesta rede europeia de promoção de boas-práticas aplicadas ao património dissonante, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira tem vindo a desenvolver um Plano de Ação Local focado na revitalização e valorização do Castelo de Cerveira, assumindo-o como um ponto de encontro para a comunidade local e visitantes, além de o alavancar como um motor para o desenvolvimento social, cultural e económico, consolidando a vila criativa de Cerveira no contexto nacional e internacional.

Sob a premissa “O Castelo é Nosso”, o executivo cerveirense liderado por Rui Teixeira pretende transformar o Castelo de Cerveira “num espaço vivo, culturalmente rico e acessível, servindo como um motor para a educação, cultura e desenvolvimento económico local”.

Para essa concretização, e evocando que “um monumento classificado de interesse público (1974) deve fazer jus à sua utilidade pública”, é preciso reverter o projeto REVIVE e “devolver o Castelo de Cerveira ao usufruto de toda a população e dos turistas”.

Desde o início do mandato, em 2021, que o executivo quer reverter a decisão do Turismo de Portugal que, em 2019, concessionou por um período de 50 anos o castelo tendo em vista a instalação de um hotel no imóvel do século XIII.