Coindu fecha em Arcos de Valdevez e deixa 350 pessoas no desemprego
27 Novembro 2024, 12:09
O PCP e o Bloco de Esquerda questionaram o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre o encerramento, no final do mês de dezembro, da unidade da Coindu, em Arcos de Valdevez, que vai deixar sem emprego 350 trabalhadores.
Na segunda-feira, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) revelou à agência Lusa o encerramento da fábrica de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, e o despedimento dos 350 trabalhadores.
Segundo o SIMA, a decisão acontece cerca de um mês após a compra da empresa pelo grupo italiano Mastrotto.
No requerimento enviado ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o BE quer saber que acompanhamento está o Governo a fazer da situação, que medidas serão tomadas para assegurar os postos de trabalho e que apoios diretos e indiretos foram atribuídos à empresa, nos últimos anos.
Para o PCP, “não podem ser os trabalhadores os sacrificados de uma estratégia de negócio a quem só interessa o lucro máximo e imediato e que desrespeita aqueles que produziram, com o seu esforço e capacidade, toda a riqueza ali criada nas últimas décadas”.
Em Portugal, a Coindu, fundada em 1988, tem unidades fabris em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, e em Joane, concelho de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, empregando no total cerca de 2.000 trabalhadores.
A empresa é especializada na produção de capas para assentos de automóveis e peças decorativas de superfície para interiores.