Reais Associações de Braga e Viana do Castelo realizam “Jantar dos Conjurados” no sábado
26 Novembro 2019, 16:46
As Reais Associações de Braga e Viana do Castelo vão realizar, no sábado, o “Jantar dos Conjurados” que decorrerá pelas 20:00, no Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Segurança Social e Saúde de Braga, com a presença do professor António Lemos Soares, docente da Escola de Direito da Universidade do Minho, que fará uma intervenção sobre o tema "A Restauração de 1640 - A Recuperação da Liberdade Portuguesa". As verbas angariadas com o jantar reverterão para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) .
Em comunicado, a Real Associação de Viana do Castelo explica que, “na noite de 30 de Novembro de 1640, um grupo de intrépidos e arrojados portugueses reuniu-se no Palácio de D. Antão de Almada, em Lisboa, para ultimar os preparativos da revolta que iriam perpetrar no dia seguinte, no sentido de libertarem o Reino de Portugal do jugo de uma dinastia estrangeira e usurpadora dos legítimos direitos da Casa de Bragança”.
“A vitória alcançada no dia 1 de Dezembro de 1640 veio finalmente permitir, que Portugal fosse devolvido à sua plena independência de nação livre e soberana. Para comemorar tão afortunado acontecimento, os simpatizantes do ideal Monárquico reúnem-se no tradicional «Jantar dos Conjurados», recordando ainda os heróis de outrora que nesta região, lutaram para expulsar os Castelhanos”, adianta a nota.
Segundo a Real Associação de Viana do Castelo trata-se de “uma das datas mais significativas da nossa história e fundamental para todos os portugueses, sejam eles monárquicos ou republicanos que importa evocar, numa época em que a nossa soberania é constantemente ameaçada”.
“Não nos podemos esquecer que se não fosse a Restauração da independência, não existiria o 10 de Junho, o 25 de Abril, etc., uma vez que a agenda dos feriados oficiais Portugueses coincidiria com a espanhola.Devemos ter presente a ocupação espanhola de Olivença, território onde durante muitas décadas a cultura portuguesa foi alvo de repressão e violência, designadamente em 1840 com a proibição do uso da língua portuguesa, incluindo nas igrejas. É pois, um imperativo patriótico, exigir que os governantes portugueses não reconheçam a soberania espanhola sobre este território. Temos de estar atentos às intenções espanholas sobre as Ilhas Selvagens, as ilhas portuguesas mais a sul do território, localizadas a 250 quilómetros do Funchal”, sustenta a nota hoje enviada à imprensa.
Foto: Revista Eles&Elas